“OS DONS DO ESPÍRITO”
1Co 12.
Uma boa compreensão dos dons espirituais é essencial para gerar uma igreja saudável e que se relaciona de maneira correta com a vontade de Deus. O ponto principal para entender os dons espirituais é a 1ª Carta aos Coríntios cap.12. Neste capítulo trata de maneira sistemática sobre o assunto. Podemos esboçar o que Paulo ensina da seguinte forma:
1- Precisamos ter discernimento espiritual dos dons v.1-3
-Não devemos ser ignorantes, mas compreender para que servem os dons.
-Muitos buscam os dons sem entender para que eles servem.
2- Os dons revelam a trindade v.4-6
-Os dons são para honrar e revelar na Igreja o Pai, o Filho(Senhor) e o Espírito Santo.
3- Só recebemos dons, se tiverem um fim proveitoso v7.
-O Espírito Santo não concede dons por conceder.
-Ele é concedido pra você abençoar o corpo de Cristo de alguma maneira.
4- Nem todos vão ter os mesmos dons v.8-11; 29,30.
-Um dom não pode ser sinal de mais ou menos unção, pois nem todos tem o mesmo dom.
5- A pregação e o ensino são os dons mais necessários da Igreja v.28
-Cristo nos mandou pregar o evangelho, ensinando a guardar... Mt 28.19,20
-Se primeiro não se pregar e ensinar o Evangelhos, para que servirão os outros dons?
6- Devemos buscar os dons mais necessários v. 31
-Qual a maior necessidade de sua Igreja? “Devo buscar os dons certos para suprir essa necessidade.” Isso significa buscar os melhores dons!!!
APLICAÇÃO: Se no cap. 12, Paulo nos ensina o que devemos entender sobre os dons, no capítulo seguinte, Paulo nos ensina como devemos colocá-los em prática. Como eu sempre digo: “Se os dons, são as ferramentas que edificam a Igreja, o amor deve ser as nossas mãos manuseando essas ferramentas”. Nenhum dom pode existir sem o amor. O amor não é um dom, mas o principal fruto do Espírito na vida de um cristão. Portanto, antes de nos preocuparmos com os dons espirituais, certifiquemo-nos que o amor esteja, de fato, frutificando em nossas vidas (cf. 1Co 13).
Rev. Luiz Gustavo Castilho
Quem sou eu

- LUIZ GUSTAVO
- NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
UMA REFLEXÃO SOBRE REVITALIZAÇÃO
REVITALIZAR PARA FRUTIFICAR
2 Reis 5.1-19
A clássica história de Naamã, entre outras mensagens maravilhosas, pode também nos ensinar sobre a importância de se revitalizar para frutificar. Na semana passada meditamos sobre esse tema a partir da experiência vivida por esse renomado comandante do poderoso exército sírio. O que Naamã viveu e foi registrado no Segundo Livro dos Reis de Israel, serve de parâmetro para considerarmos algumas necessidades da igreja contemporânea. O texto não apresenta formas, receitas, ou tão pouco, experiências que nos levem à revitalização. Entretanto, podemos ver princípios na restauração promovida por Deus na vida desse homem, verdades que podem nos ajudar a refletir sobre nossa vida e sobre nossa igreja. Vejamos a exposição do texto aqui proposto:
1- NAAMÃ, UM HOMEM DE PASSADO GLORIOSO v.1
Nosso personagem foi um homem com posição hierárquica privilegiada. Diz o texto que ele era um comandante, um homem influente que tinha acesso direto ao rei. Um herói nacional, responsável por vitórias da Síria em muitas Guerras. Contudo o seu passado não lhe impediu de viver um presente de dor. Meu irmão não confie em seu passado. Confie em seu Deus!!!
2- NAAMÃ, UM HOMEM DE PRESENTE DOLOROSO v.1.b
Seu currículo não o impediu de se tornar um leproso. A lepra é uma doença que degenera, deforma e enfraquece o nosso corpo. Só se contrai lepra por um contato íntimo e frequente. Não sabemos com quem Naamã estava convivendo, mas o herói de guerra sírio, estava virando um leproso repugnante. Lembre-se que a nossa segurança está sempre em Cristo!!!
3- NAAMÃ, UM HOMEM QUE SABE ONDE HÁ UMA CURA v.3,4
Naamã tem uma esperança verdadeira que Deus possa ajudá-lo. Ele tem coragem de compartilhar isso com seu rei, que crê em outros deuses, e mais, ele tem coragem de pedir o rei da Síria que o envie ao Deus de Israel para ser curado. A fé de Naamã é inquestionável! Contudo nem sempre saber que Deus tem poder é suficiente para transformar nossa vida.
4- NAAMÃ, UM HOMEM FECHADO PARA O EXTRAORDINÁRIO v.11,12 Naamã é um homem que condicionou o agir de Deus. Ele esperava que o homem de Deus agisse dentro de um padrão litúrgico, e assim ele condicionou a sua fé à forma. Deus age de maneira ordinária, mas precisamos entender que ele também age extraordinariamente. Não queremos transformar nossas vidas, nem os nossos cultos em algo continuamente extraordinário, mas simplesmente estarmos atentos a ele. Informação sem submissão e ação não gera transformação.
5- NAAMÃ, UM HOMEM CAPAZ DE REVER OS SEUS CONCEITOS E
MUDÁ-LOS v.13,14
Mergulhar no rio Jordão é uma das muitas metáforas que Deus usou na história, com a função de não deixar as nossas mentes engessadas para a sua forma de agir. Deus “é imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.” (Breve Catecismo de Westminster p.4) não em sua forma de agir. Precisamos ser capazes de rever nossos conceitos. Nossos Reformadores compreenderam essa realidade e cunharam da seguinte forma o lema da Reforma Protestante: "Igreja reformada sempre reformando".
6- NAAMÃ UM HOMEM DE FUTURO PROMISSOR v.17,18
Naamã agora é um homem capaz de ser uma benção e frutificar em qualquer lugar ou circunstância. Mesmo em uma terra idólatra. Ainda que estivesse voltando para a Síria, ele volta como um homem aprovado por Deus v.19
Rev. Luiz Gustavo Martins de Castilho
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