NAVEGAR É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISO...
Esta frase da obra de
Fernando Pessoa (embora não seja de autoria dele) é uma genial alusão a
expansão marítima portuguesa, que para aumentar o seu reino NECESSITAVA
navegar. Mas as navegações eram perigosas e as rotas pouco conhecidas, o que
tornava a vida IMPRECISA. Muito bem, por que isso está nessa pastoral? Essa
semana li nas redes sociais uma frase que conseguiu sintetizar uma grande
verdade da vida cristã: “Os barcos estão seguros no porto. Mas não
é pra isso que os barcos são feitos.” Simples... Os barcos precisam navegar.
A Igreja precisa navegar, sair dos seus portos seguros. Não fomos feitos para
viver atracados a um cais, mas Deus nos resgatou da morte com um propósito.
O cristianismo é
naturalmente expansivo e progressista (Jerusalém, Judéia, Galileia, Samaria e
confins da Terra), não podemos estagnar nossas vidas e ministérios, precisamos alcançar novos
portos, ainda que isso custe a “aparente” instabilidade da nossa vida. Cristãos
que não querem mudar, que não aceitam novos desafios, que não compreendem a
necessidade de navegar, são como barcos festivos que promovem eventos na
tranquilidade e segurança do porto, mas nunca zarpam ao mar desconhecido que
guarda os maravilhosos e preciosos propósitos do Eterno Deus.
Quando criança, nunca compreendi nas aulas de
história como um pequeno país como Portugal conquistou um gigante como o
Brasil, não fazia sentido. Hoje eu entendo... foi a coragem de deixar os seus
portos e enfrentar a imprecisão da vida que fez dos portugueses os grandes
conquistadores da idade média. Talvez sejamos pequenos hoje, mas se tivermos
coragem de buscar a vontade de Deus fora dos nossos portos seguros, vamos
conquistar gigantes nunca sonhados, vamos ser conquistadores de almas, e vamos aumentar
o Reino do nosso Deus. Enfim, fazer o que fomos chamados para fazer. Eu já
levantei minha âncora... Boa semana!!!!!
Rev. LG
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