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sexta-feira, 21 de outubro de 2016


EU SÓ QUERO QUE MEU FILHO SEJA FELIZ!

 

“Qual pai, dentre vós, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? (Lucas 11.11)

 

Essa é bem a nossa natureza: querer ver os nossos filhos felizes! Somente pais com neuropatologias, ou seja, só gente doente da cabeça e do coração, não quer o bem de seus filhos. Entretanto, a felicidade dos nossos filhos tem sido negociada com uma moeda de alto risco. Um aspecto comum à essa geração, é ver o esforço para tornar nossos filhos mais felizes se convertendo em um processo gradativo de enfraquecimento integral do ser. Muitos pais trazem um sentimento legítimo e generoso como parâmetro de criação: “quero dar para os meus filhos o que meu pai não pôde me dar.” Pois bem, negligenciamos aqui um importante fato, o que seu pai não pôde te dar, possivelmente fez com que você alcançasse o que que você alcançou, ou se tornasse o que você se tornou.

Minha intenção aqui não é dizer que você não deve dar tudo de bom para os seus filhos, mas sim te alertar para a maneira que você dá o melhor para eles. Nossa generosidade não pode enfraquecer nossos filhos. Nossa proteção não pode impedi-los de aprender a se defender sozinhos. Nossa fé não pode impedi-los de terem sua própria fé. A nossa garra não pode fazer com que nossos filhos descansem nela e a nossa força não pode impedir que eles aprendam a lutar por seus sonhos e propósitos.

Nossa maior referência de amor e paternidade é o próprio Deus. Contudo, em sua didática, nosso Pai Celestial nos ensina, a despeito de todas as bênçãos e herdades que recebemos dele, que nós precisamos crescer e amadurecer. Jesus pediu ao Pai que não nos tirasse desse mundo mal, mas que não fossemos destruídos nele. Paulo em Rm 5.3 nos diz que os problemas geram em nós PACIÊNCIA, EXPERIÊNCIA e ESPERANÇA. Uma das razões de vermos essa geração tão ansiosa, insegura e sem esperança, é que nós pais, em nome da felicidade de nossos filhos, não temos deixado eles conviverem com suas tribulações.

Para nossos filhos serem verdadeiramente felizes precisamos ensiná-los que SER é mais importante que TER. Precisamos encorajá-los a serem autônomos em sua fé e corajosos diante de seus medos e limites. Nossos filhos nunca saberão na pratica o que é resiliência, se não conhecerem de verdade o que é um problema. Nunca saberão o que é responsabilidade se não a colocarmos em suas costas e deixarmos caminhar. Precisamos aprender a não querer ensinar nossos filhos a voar. Não se ensina a voar, mas só direcionamos o vôo.   

Que Deus abençoe sua vida!!!!

                                                                                                   Rev.LG

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