COMO SABER QUE CONHEÇO A JESUS
1Jo 2.3-6
3 Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.
4 Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
5 Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele:
6 aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.
Neste estudo seguiremos o pensamento de João na exposição de sua interpretação do evangelho em uma aplicação prática em nossa vida. Já vimos:
O PRÓLOGO (1.1-4)
A NOSSA COMUNHÃO: (1.5-7)
-COM DEUS
-COM OS HOMENS
A NOSSA CONDIÇÃO COMO PECADORES DIANTE DE DEUS (1.8-10)
A CONDIÇÃO DE DEUS DIANTE DOS NOSSOS PECADOS (2.1-2)
O TESTE DA NOSSA RELAÇÃO COM CRISTO (2.3-6)
O TESTE DO NOSSO AMOR (2.7-11)
Este título “como saber que conheço a Jesus”, tem sua razão em uma circunstância que a Igreja da Ásia Menor, pra quem João escreveu esta carta, estava vivenciando. Haviam uns falsos profetas naquela região que diziam possuir um conhecimento mais profundo de Deus e de Cristo do que eles. Esse grupo ainda existe hoje. O que João ensina para aquele povo é exatamente o que deve ser ensinada em nossas igrejas hoje.
Assim, João vai fazer sua apologia nos ensinando o seguinte:
1-A FORMA PELA QUAL SE CONHECE A CRISTO
3 Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.
PARA SE GUARDAR MANDAMENTOS É NECESSÁRIO PREIMEIRAMENTE: CONHECÊ-LOS.
2- O PERIGO DA CONTRADIÇÃO
4 Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
MAIS UMA VEZ, A NECESSIDADE DA COERÊNCIA ENTRE O QUE SE DIZ E O QUE SE FAZ.
AQUELE QUE NÃO CONHECE O MANDAMENTO, NÃO GUARDA O MANDAMENTO. QUEM NÃO GUARDA O MANDAMENTO, NÃO CONHECE A CRISTO.
ESTA CONTRADIÇÃO PODE SER INCONSCIENTE, OU SEJA, COMETIDA POR PESSOAS QUE INCONSCIENTEMENTE ACHAM QUE CONHECEM A CRISTO.
3- O PERFIL DE QUEM CONHECE A CRISTO
5 Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus.
O CONHECIMENTO DE CRISTO CONSISTE EM UM PROCESSO.
(Pv 4.18; 2Co 3.18)
4- A PROVA FINAL DO CONHECIMENTO DE CRISTO
Nisto sabemos que estamos nele:
aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou
O CONHECIMENTO DE CRISTO, EXIGE DE NÓS UMA DEMONSTRAÇÃO NÃO APENAS DA TEORIA, MAS DA PRÁTICA.
A NOSSA PRÁTICA DE VIDA PRECISA REFLETIR CRISTO, CASO CONTRÁRIO NÃO O CONHECEMOS.
Quem sou eu
- LUIZ GUSTAVO
- NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico
terça-feira, 24 de abril de 2018
segunda-feira, 16 de abril de 2018
A VISÃO DO TRONO NOS
PREPARA
PARA A TRIBULAÇÃO
Apocalipse 4
INTRODUÇÃO: O capítulo 4 do Apocalipse inicia o segundo
ciclo da visão de João. No primeiro ciclo João tem uma visão da igreja e de
Jesus no meio dela. É uma visão que tem sua revelação na terra, onde a igreja
está plantada. Até o capítulo 3 Jesus revela para João que Ele conhece muito
bem a sua igreja, a partir do capítulo 5 Jesus passa a revelar o que a igreja
enfrentará aqui na terra antes de sua volta, A TRIBULAÇÃO.
Mas o capítulo 4 é uma preparação
importantíssima para enfrentarmos essa tribulação. O que Jesus revela não é
apenas uma visualização do futuro, mas um entendimento para não sermos
destruídos nele.
O que podemos aprender de tão
importante em Apocalipse 4:
1- A REVELAÇÃO DO CÉU É UM CONVITE AO DESAPEGO
DA TERRA v.1,2
ü João não vê uma porta aberta na
terra, mas uma porta aberta no céu v.1
ü Em Ap 1.10 João precisa apenas se
virar para receber a visão, agora ele precisa subir a um lugar diferente. Na primeira visão João contemplou a relação
de Jesus com o presente da igreja, mas agora ele vai contemplar essa relação em
uma perspectiva futura.
ü A mensagem central desse capítulo é
mostrar para noiva que Deus está no trono. Antes de revelar que, o mundo
perseguirá a igreja (abertura dos sete selos) que Deus visitará o mundo com seu
juízo (as sete trombetas) e antes do Juízo Final (as sete taças), é revelado
que Deus está governando o mundo assentado em seu trono.
ü O que João passa a enxergar agora não
pode ser visto com olhos humanos, mas de maneira espiritual v.2
2- DEUS ESTÁ NO TRONO v.2-7
ü João não descreve Deus, mas como ele
é capaz de enxerga-lo em sua limitação.
ü Jaspe (pura e cristalina) e o sardônico (vermelho do juízo),
representam a santidade e a justiça.
ü O arco-íris representa a misericórdia
no trono. Em Gênesis ele aparece depois da destruição, agora ele aparece antes.
v.3
ü Os relâmpagos e trovões testificam
que no trono também está o Juízo de Deus. v.5
ü O trono de Deus ainda é um trono de
santidade e transparência. O verso 6 é uma contraposição a Isaías 57.20
3- A IGREJA TAMBÉM ESTARÁ
NO TRONO DE DEUS v.4
ü Os vinte quatro anciãos representam a
igreja de Cristo remida e sentada no trono. Os vinte quatro turnos dos
sacerdotes diante da arca, são aqui representados pela igreja, que no presente
se divide mas no futuro será apenas uma.
ü A igreja é aqui identificada por sua
vestidura (branca) sua incumbência (juízes sentados no trono) e posição (coroas
de vencedores). Todas essas identificações foram prometidas por Jesus às
Igrejas.
4- A ADORAÇÃO DIANTE DO
TRONO (v.6-8)
ü Os quatro seres viventes representam
todo o poder da totalidade da natureza. Como Deus se manifesta na sua criação.
(o nobre, o forte o sábio e o rápido), Bloofield entende que representam Jesus
como é descrito nos evangelhos (Mateus= Rei, Marcos=Servo, Lucas=Homem
Perfeito, João=Aquele que veio e voltou para o céu).
ü Willian Hendicksen acredita que esses
seres viventes são os querubins ou serafins que servem a Deus diante do trono.
ü Mas a igreja também adora diante do
trono, retirando sua coroa e depositando diante do único que é digno.
CONCLUSÃO:
Para
enfrentar nossas tribulações, precisamos trazer hoje para o nosso presente aquilo
que o Senhor nos revelou para o nosso futuro. Precisamos aprender a olhar para
o trono hoje e tirar as nossas coroas hoje. Precisamos nos desapegar da terra
hoje e mira no céu hoje.
segunda-feira, 2 de abril de 2018
A TEOLOGIA DA PÁSCOA
Rm 8.1-11
INTRODUÇÃO:
A Carta do apóstolo
Paulo aos Romanos, é sem dúvida seu tratado teológico mais importante e a mais
importante influência teológica do cristianismo. Se por um lado, podemos
afirmar que os Evangelhos são a essência do pensamento cristão, por outro lado,
podemos afirmar que as cartas doutrinárias são a aplicação prática desta essência
na vida da Igreja.
Nessa carta, que muitos renomados teólogos concordam ser a
mais importante, também muitos destacam a riqueza do capítulo 8. Um capítulo que
nos dá conta de tantas verdades, desafios e uma dose generosa de esperança e a
mais profunda certeza de que Deus está no controle de absolutamente tudo.
A Ressureição de Jesus não pode ser uma mera informação
infantilizada ou minimizada pela cultura. Uma compreensão teológica nos ajuda a
compreender melhor o lugar e o sentido da Páscoa em nossas vidas.
Neste breve estudo queremos destacar a implicação da teologia
da páscoa cristã, ou seja a RESSURREIÇÃO, na vida prática de cada crente. Vejamos
algumas considerações neste texto:
1- A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É A CHAVE PARA TODA A ESPERANÇA FUTURA
(v.1-4)
ü O verso 1 revela o fruto da
ressurreição de Jesus em nossas vidas.
ü Se Jesus não tivesse ressuscitado
ainda estaríamos cativos na lei do pecado descrita no capítulo 7, impedidos de
experimentar o perdão de nossa condenação (8.1)
ü A Lei adoeceu por causa do pecado (v.3)
por isso ela não pode resolver a guerra que vivemos com o pecado (Rm 7.14-23).
ü PRECISÁVAMOS DE ALGO EXTRAORDINÁRIO,
CRISTO FEZ ISSO!!!
2- NOSSO TESTEMUNHO TESTIFICA
A APLICAÇÃO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO EM NOSSAS VIDAS, OU NÃO... (v.5-9)
ü Nossa vida e nosso testemunho
testificam se o benefício da ressurreição se aplicou em nossas vidas ou não (v.5.)
ü William Temple (arcebispo da
Cantuária Séc. XX) afirmou sobre esse assunto: “Sua religião é o que você faz
com sua solidão. Ou seja, onde quer
que vá a sua mente com maior naturalidade e liberdade quando não há mais nada
que a distraia. É para isso que você vive de fato. Eis a sua religião! “
ü Você em sua solidão, quando ninguém
te vê, cogita as coisas da carne ou as
do Espírito?
ü Se você não se preocupa sinceramente
com as coisas do Espírito, se não há guerra dentro de ti por causa do pecado,
se você vive sem culpa e sem tristeza pelo seu pecado, pode começar a se
preocupar com a falta da aplicação da ressurreição em sua vida.
3- O PROCESSO DA APLICAÇÃO DA RESSURREIÇÃO
NA VIDA DO CRENTE (v.10,11)
1- PRIMEIRO PASSO:
ü O cristão “autêntico” (não deveria
haver falso cristão) não é distinto pela “vida corporal”, mas pela “vida
espiritual”( v.10). O nosso corpo está morto por causa do pecado, mas o
espírito está vivo por causa justiça (imputada pela ressurreição).
ü Então o cristão pode viver no pecado
indiscriminadamente? De modo algum! (Rm 6.1; 12-14) Nossa carne vai inclinar
para o pecado, mas o espírito vivificado pela justiça da ressurreição vai
declarar guerra contra o pecado, e a despeito da natureza caída, essa guerra
produzirá frutos morais e éticos em nossas vidas ( Esses frutos não nos salvam,
mas testificam que fomos salvos)
2- SEGUNDO PASSO:
ü Se o Espírito (com E maiúsculo) que
ressuscitou Jesus, de fato habita em nós, depois de restaurar nossa condição
espiritual, também irá vivificar o nosso corpo mortal (v.11).
ü Então, a segunda aplicação da
ressurreição de Cristo em nossas vidas é a GLORIFICAÇÃO (Rm 6.4,5). Seremos
ressuscitados em Cristo no último dia. Até lá nos importa fazer guerra contra o
pecado.
CONCLUSÃO: Podemos concluir esse estudo compreendendo o seguinte:
1-
Se
Cristo tivesse feito tudo o que fez mas não tivesse ressuscitado, tudo o que
ele pregou e realizou não teria influência nenhuma em nossa vida. Sua ressurreição
é a chave para nosso perdão e nossa salvação.
2-
A
ressurreição nos livra da condenação final, mas não nos livra de nossa guerra
contra o pecado. Na verdade Deus nos equipa e nos prepara através de sua Palavra
e de seu Espírito para essa guerra.
3-
Mas
no fim, que certamente virá, não seremos apenas igualados espiritualmente com
Cristo, mas também experimentaremos como ele e por causa dele, a ressurreição.
Rev. Luiz Gustavo Castilho
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