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segunda-feira, 2 de abril de 2018


A TEOLOGIA DA PÁSCOA
Rm 8.1-11

INTRODUÇÃO:
 A Carta do apóstolo Paulo aos Romanos, é sem dúvida seu tratado teológico mais importante e a mais importante influência teológica do cristianismo. Se por um lado, podemos afirmar que os Evangelhos são a essência do pensamento cristão, por outro lado, podemos afirmar que as cartas doutrinárias são a aplicação prática desta essência na vida da Igreja.
Nessa carta, que muitos renomados teólogos concordam ser a mais importante, também muitos destacam a riqueza do capítulo 8. Um capítulo que nos dá conta de tantas verdades, desafios e uma dose generosa de esperança e a mais profunda certeza de que Deus está no controle de absolutamente tudo.
A Ressureição de Jesus não pode ser uma mera informação infantilizada ou minimizada pela cultura. Uma compreensão teológica nos ajuda a compreender melhor o lugar e o sentido da Páscoa em nossas vidas.
Neste breve estudo queremos destacar a implicação da teologia da páscoa cristã, ou seja a RESSURREIÇÃO, na vida prática de cada crente. Vejamos algumas considerações neste texto:
1-      A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É A CHAVE PARA TODA A ESPERANÇA FUTURA (v.1-4)
ü O verso 1 revela o fruto da ressurreição de Jesus em nossas vidas.
ü Se Jesus não tivesse ressuscitado ainda estaríamos cativos na lei do pecado descrita no capítulo 7, impedidos de experimentar o perdão de nossa condenação (8.1)
ü A Lei adoeceu por causa do pecado (v.3) por isso ela não pode resolver a guerra que vivemos com o pecado (Rm 7.14-23).
ü PRECISÁVAMOS DE ALGO EXTRAORDINÁRIO, CRISTO FEZ ISSO!!!

     2-   NOSSO TESTEMUNHO TESTIFICA A APLICAÇÃO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO EM NOSSAS VIDAS, OU NÃO... (v.5-9)

  ü  Nossa vida e nosso testemunho testificam se o benefício da ressurreição se aplicou em nossas vidas ou não (v.5.)
  ü  William Temple (arcebispo da Cantuária Séc. XX) afirmou sobre esse assunto: “Sua religião é o que você faz com sua solidão. Ou seja, onde quer que vá a sua mente com maior naturalidade e liberdade quando não há mais nada que a distraia. É para isso que você vive de fato. Eis a sua religião! “
  ü  Você em sua solidão, quando ninguém te vê,  cogita as coisas da carne ou as do Espírito?
  ü  Se você não se preocupa sinceramente com as coisas do Espírito, se não há guerra dentro de ti por causa do pecado, se você vive sem culpa e sem tristeza pelo seu pecado, pode começar a se preocupar com a falta da aplicação da ressurreição em sua vida.

      3-   O PROCESSO DA APLICAÇÃO DA RESSURREIÇÃO NA VIDA DO CRENTE (v.10,11)

    1- PRIMEIRO PASSO:
ü  O cristão “autêntico” (não deveria haver falso cristão) não é distinto pela “vida corporal”, mas pela “vida espiritual”( v.10). O nosso corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa justiça (imputada pela ressurreição).
ü  Então o cristão pode viver no pecado indiscriminadamente? De modo algum! (Rm 6.1; 12-14) Nossa carne vai inclinar para o pecado, mas o espírito vivificado pela justiça da ressurreição vai declarar guerra contra o pecado, e a despeito da natureza caída, essa guerra produzirá frutos morais e éticos em nossas vidas ( Esses frutos não nos salvam, mas testificam que fomos salvos)
2- SEGUNDO PASSO:
ü  Se o Espírito (com E maiúsculo) que ressuscitou Jesus, de fato habita em nós, depois de restaurar nossa condição espiritual, também irá vivificar o nosso corpo mortal (v.11).
ü  Então, a segunda aplicação da ressurreição de Cristo em nossas vidas é a GLORIFICAÇÃO (Rm 6.4,5). Seremos ressuscitados em Cristo no último dia. Até lá nos importa fazer guerra contra o pecado.

CONCLUSÃO:  Podemos concluir esse estudo compreendendo o seguinte:
1-      Se Cristo tivesse feito tudo o que fez mas não tivesse ressuscitado, tudo o que ele pregou e realizou não teria influência nenhuma em nossa vida. Sua ressurreição é a chave para nosso perdão e nossa salvação.
2-      A ressurreição nos livra da condenação final, mas não nos livra de nossa guerra contra o pecado. Na verdade Deus nos equipa e nos prepara através de sua Palavra e de seu Espírito para essa guerra.
3-      Mas no fim, que certamente virá, não seremos apenas igualados espiritualmente com Cristo, mas também experimentaremos como ele e por causa dele, a ressurreição.

Rev. Luiz Gustavo Castilho


           
           


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