OS FRUTOS EXTRAORDINÁRIOS DA VELHICE
“Na
velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor,
para anunciar que o Senhor é reto.” (Sl 92.14,15)
Hoje,
primeiro domingo de outubro, comemoramos o dia do idoso. Esse é um dia digno de
celebração e gratidão a Deus. A velhice traz consigo uma vitória desconhecida
da mocidade e da maturidade em pleno vigor. Um olhar completo de toda a jornada
da vida, um esvaziamento inevitável da força física, para que se perceba de
maneira plena o vigor da espiritualidade. Evidentemente, o vigor da
espiritualidade na velhice é para quem se lembrou do Criador nos dias de sua
mocidade (Ec.12.1).
O
salmo 92.12 afirma que o justo florescerá como a palmeira e crescerá como o
cedro do Líbano. Pois bem, tanto a palmeira — que em sua altivez é capaz de
referenciar lugares — quanto o cedro do Líbano — que em sua força é capaz de
sustentar grandes estruturas — ambos atingem o clímax de suas finalidades na
fase já idosa. O verso 13 diz que tanto essa palmeira quanto o cedro estão
plantados na Casa do Senhor. A igreja precisa, mais do que nunca, de palmeiras
que sejam grandes referências e de cedros que sejam grandes colunas para
sustentar a obra do Senhor.
Uma
das coisas mais lindas que vemos nesse salmo está nos versos 14 e 15. Essas
palmeiras e cedros, que simbolizam os justos do Senhor, “na velhice darão
ainda frutos, serão cheios de seiva e vigor...” Não se confunda nem
desanime, esse vigor não é para fazer o que você sempre fez em sua mocidade,
mas sim para continuar fazendo, agora de maneira extraordinária, aquilo que
você foi chamado para fazer: “para anunciar que o Senhor é
reto”.
Ver
idosos — cansados, limitados em sua saúde e faculdades — pregando e falando com
paixão do seu Deus e do Evangelho é um dos mais poderosos tônicos e motivadores
para a alma cristã. Parabéns às queridas palmeiras e cedros da IPCNF, parabéns
a todos os nosso idosos. Saibam que ainda precisamos muito de todos vocês!
Boa
semana!
Rev.
Luiz Gustavo