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sexta-feira, 8 de abril de 2011

A ANATOMIA DA TRAIÇÃO

 
              Encerramos a nossa série de estudos, onde procuramos conhecer um pouco melhor o perfil dos doze homens escolhidos por Cristo para serem apóstolos. Depois de aprendermos as lições de encorajamento, transformação e superação na vida de onze apóstolos,  aprendemos uma lição antagônica às demais, contudo, tão importante para nós quanto as outras. Judas Iscariotes é o exemplo colossal do que NÃO SE FAZER. Em termos práticos, saber o que não fazer pode ser mais útil do que saber o que fazer. Tão importante quanto saber o caminho que nos leva ao sucesso, é saber que caminho pode nos levar à ruína. Judas, o traidor, pavimentou em seu ministério o caminho da ruína, da vergonha, da traição e da morte. Ao examinar o comportamento deste homem, descobrimos a anatomia da traição. A traição do “filho da perdição” começa a ser arquitetada quando ele se aproxima de Jesus com as expectativas erradas. Judas esperava um Messias político, que resolveria as questões econômicas, sociais e religiosas de Israel. Ele não queria o que Jesus tinha para dar, daí sua desilusão com a igreja e com o próprio Cristo. Quantas pessoas se encontram desiludidas, tristes em nosso meio, por que na verdade, esperaram coisas erradas da igreja e de Jesus.
           Embora Judas fizesse parte do Grupo, ele sempre buscava os seus interesses pessoais. Um traidor não conhece a importância da Equipe, não sabe comungar idéias, ser flexível nem tão pouco submisso à liderança. Normalmente, os que mais reclamam, os que mais criticam, são os primeiros a abandonar o barco em todas as situações. A insatisfação permanente é precursora de uma traição iminente. As Escrituras, ainda nos afirmam, de maneira clara, um outro aspecto do traidor. Judas era “membro da igreja”, mas seus pés ainda estavam no mundo. Em Mt 26.14, podemos ver que Judas mesmo depois de quase três anos andando com Jesus, ainda tinha contato e intimidade suficiente com os sacerdotes e fariseus, a ponto de negociarem a traição. Judas em seu apostolado nos ensina que: crente que anda com o pé no mundo, uma hora vai trair Jesus. Possivelmente antes das trinta moedas, Judas devia ser o apóstolo do “isso não tem nada a ver”. Jovens e adultos que seguem o apostolado do “isso não tem nada a ver”, ou seja, eu posso estar na igreja e no mundo ao mesmo tempo, com certeza ou vão trair ou já estão traindo Jesus. Todos nós temos que passar pelas trinta moedas, todos vamos enfrentar a nossa tentação de trair Jesus. Há sempre um preço que vai tentar nos comprar, e satanás conhece o nosso preço muito bem. Mas a decisão de se vender ou não, É NOSSA! Judas, também nos ensina que as nossas trintas moedas não valem nada diante da tristeza de perder Jesus. Judas por fim, revela que o último ato de trair Jesus é o suicídio. Todo traidor é um suicida. Negar Jesus é Negar a vida. A traição só tem um remédio: Arrependimento e um retorno integral a Jesus. Que Deus te abençoe!!

Rev. Luiz Gustavo Castilho




2 comentários:

  1. É uma verdade que a gente acaba fechando os olhos pra não ver.
    Muito boa pastoral!

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  2. Olá Rev. Luiz G. Castilho,

    muito lúcida sua reflexão, sobretudo quando fala sobre a insatisfação que predispõe o indivíduo à traição.

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