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NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico

sexta-feira, 22 de julho de 2011


4- NUNCA PASSE ADIANTE ALGO QUE PREJUDIQUE ALGUÉM

 Chegamos ao quarto voto de nossa campanha, e desta vez vamos tocar em um assunto de grande relevância ao bem comum de nossa família, nosso trabalho e melhor enfatizando, a nossa igreja. O Cristianismo não é um conjunto de leis que se resumem em um programa de autoajuda que beneficia a um indivíduo, mas a Bíblia nos oferece princípios eternos e divinos que através da mútua ajuda proporciona o bem estar de todo um grupo. O Cristianismo deve ser um compartilhamento constante. Dentro dessa dinâmica, um elemento perigoso pode por em risco todo o equilíbrio deste organismo (igreja). A fala maliciosa, ou a famosa FOFOCA, é um câncer no corpo de Cristo. O mau uso de nossa língua, segundo Tiago em sua Carta no cap.2,  pode trazer maldições ao invés de bênçãos. Precisamos vigiar e orar pois naturalmente nossa língua é mais rápida que o cérebro, ou seja, costumamos falar antes de pensar. Há uma historinha que circula por ai, onde alguém faz uma diferenciação ente a MOSCA e a ABELHA. A princípio estamos falando de dois insetos, pequeninos, que voam e estão sempre ao nosso redor. Contudo, suas semelhanças param por ai. A MOSCA é um inseto que não tem nenhum padrão de conduta, ela tanto pousa em um delicioso doce, quanto em excrementos depositados nos esgotos ou coisas podres no lixo. A MOSCA se alimenta do que vier pela frente. Quando a MOSCA sai em seu vôo, ela vai contaminando tudo onde ela pousa, causando doenças e infecções. A ABELHA já não é assim! Este inseto procura com zelo, as melhores flores para se pousar, e está sempre a serviço de seu Senhor (a abelha rainha). Quando sai em seu vôo, com parte do pólen retirado, ela produz um delicioso mel, a outra parte do pólen ela vai deixando cair e gerando lindas e novas flores. Muito Bem! O que vocês tem sido na igreja meus amados? É tempo de Sermos ABELHAS, usar as nossas palavras para abençoar vidas. Para isso, precisamos escolher melhor onde vamos pousar e de que nós vamos nos alimentar. Que Deus abençoe sua vida, e nos ajude a não prejudicar ninguém com as nossas palavras. Fiquem na paz do Senhor!!!                                                                            
                                             
                                                       Rev. Luiz Gustavo Castilho.


 

sexta-feira, 15 de julho de 2011


3- NUNCA SE DEFENDA

“Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e o seu direito que de mim procede, diz o Senhor.”  (Is 54.17)

               Este terceiro voto é muito importante para a sua vida pessoal. “Não se defender” é um princípio que pode trazer muitos benefícios para a sua vida cristã, para sua confiança, para sua intimidade com Deus. Entretanto, viver esta realidade consiste em trilhar uma estrada muito difícil e árdua, onde o seu sentido flui invariavelmente na contra-mão de nossa natureza. A idéia de A. W. Tozer de “não se defender”, implica em confiar a Deus todas os nossos problemas e conflitos. Naturalmente, somos seres auto-defensivos, normalmente armados e preparados para fazermos nossa defesa quando em um momento de confronto. Embora essa seja uma reação natural, a Palavra de Deus nos desafia a entregá-lo todo nosso cuidado, ao invés de reunirmos a nossa própria força, a nossa própria capacidade e a nossa inteligência para nos defender. 
              Conter o nosso senso justiça quando nos sentimos injustiçados é um esforço sobrenatural, mas o que é mais sobrenatural é conseguir encontrar o caminho para descansar na Justiça de Deus. Este voto, de maneira alguma, intenciona você a repousar em uma passividade onde você não reage a nenhuma investida do maligno, mas te convida a colocar todas as suas lutas nas mãos do Senhor e deixar que Ele guerreie a sua guerra. Quando em Ex 23.22 o Senhor diz a Moisés: “Serei inimigo de seus inimigos e adversário de seus adversários”. Em outras Palavras, Deus está dizendo a Moisés: “Seja meu amigo!
              Amada Igreja, não adianta querer seguir nosso caminho sempre querendo nos defender, sempre preocupados em demonstrar nossa boa fama, nossa aprovação diante dos homens, sempre desejando ressaltar a integridade de nossa reputação. Caso optemos seguir esse exemplo, não conseguiremos fazer mais coisa alguma e por certo não seremos bem sucedidos em nosso intento. Sempre existirá alguém querendo jogar pedra em você!!! Olhe para Cristo, siga a Cristo, queira agradar tão somente ao Senhor, se preocupe em ser amigo de Deus.   Agindo assim ainda que muitas pedras sejam atiradas contra ti, nenhuma te acertará. “Não tenho que lutar, é o Senhor quem luta por mim”. Desejo manter esse voto em minha vida e lutar contra mim mesmo para que eu não mais me defenda, mas para que o Senhor seja a minha defesa. Amém!!!!
                                                                

 Rev. Luiz Gustavo Castilho.

sábado, 9 de julho de 2011


2- NÃO SEJA DONO DE COISA ALGUMA

“No ano da morte do rei Usias, eu vi o Senhor  assentado 
em um alto e sublime trono...”  Is 6.1

Uma das maiores tragédias, fruto de nossa natureza pecaminosa, é nos acharmos donos de alguma coisa. Se esse sentimento é trágico para a nossa vida pessoal, o que dirá para a vida de uma igreja!  O senso se sermos “donos” de alguma coisa, pode parecer natural e comum, contudo, ele pode ser um perigoso passo que damos ao rejeitar o senhorio de Cristo em nossas vidas. Não somos donos de nada nesse mundo, sequer de nós mesmos. Somos meros MORDOMOS que recebemos o privilégio de cuidar daquilo que nos deu o SENHOR.
Quando não entendemos assim, nos tornamos francos candidatos a sofrer por amar demasiadamente ou doentiamente os nossos bens. Sofremos e fazemos sofrer os nossos filhos ou os nossos cônjuges quando os amamos como o sentimento de posse, e essa atitude é uma forma de dizer a Deus o seguinte: “O dono da minha vida sou eu, o que eu tenho é meu e faço o que eu quiser.” Assim, consciente ou inconscientemente, nós nos afastamos de Deus, e deixamos de receber todas as bênçãos que procedem do seu Santo Espírito.
O primeiro rei de Israel é um exemplo bíblico que demonstra essa patologia espiritual. Saul foi coroado rei. Qual foi o seu mérito para se tornar rei? NENHUM! No entanto o senso de ser  “dono”, que é o mesmo de ser “Senhor”, visto anteriormente em seu antepassado Adão, tornou esse rei cego e louco em suas atitudes, e quando ele perdeu o que não era dele, preferiu morrer. Desejar ser DONO, é o princípio da idolatria!!!
Deus trata esse sentimento no profeta Isaías, e assim trata de todos nós. No Capítulo 6 de seu livro, Isaías está sofrendo pois o grande rei Usias tinha falecido, o senhor do trono de Israel estava morto. Então Isaías vê o “Senhor assentado em um alto e sublime trono”. Essa visão declara para Isaías, para Israel, para a IPCNF e para o MUNDO, que só a um DONO de todas as coisas, seu nome é EMANUEL, e nós reconhecemos o Nome JESUS, como o nome sobre todo o nome, Senhor dos senhores. Amada igreja, não sejamos donos de nada, mas como no salmo 100, reconheçamos que do Senhor somos, como 1Pe 2.9,10 diz: “povo de propriedade exclusiva de Deus”. Saber quem é o dono de tudo, significa estar perto do dono. Estar perto do dono é ter tudo! Deus abençoe nossas vidas!!!!!
                                                                                                           
                   Rev. Luiz Gustavo Castilho.


terça-feira, 5 de julho de 2011


1- TRATE SÉRIO COM O PECADO

               O primeiro voto de nossa campanha nos adverte a tratarmos sério com o pecado. Embora este seja um assunto central em toda a Escritura, em vias de regra, temos uma tendência natural a sermos negligentes quando tratamos o pecado. Dar ao pecado outros nomes, fazer dele parte da cultura, institucionalizar e legalizar o pecado, tem sido uma das formas  negligentes de lidar com um problema tão sério, que tem assolado, enfraquecido, desfigurado e destruído o homem desde o princípio.
  O pecado NÃO TRATADO,  ou seja, negligenciado e tolerado, tem produzido em todo o mundo, uma geração de cristãos fracos, descomprometidos, religiosos. Sem coragem de clamar a Deus por uma mudança, uma transformação, igrejas tradicionais na Inglaterra e em toda Europa tem sido vendidas para se transformar em casas de show e espetáculos. O JOVEM cristianismo protestante no Brasil, já começa a mostrar o desgaste e a falta de ardor. Nossos jovens estão perfeitamente habituados  a este Século, e os nossos adultos e idosos tem dificuldades para renovar a mente e não se conformar com este Século. Não precisamos de um novo Evangelho, não precisamos de uma nova Teologia, não precisamos de uma nova forma de governo. PRECISAMOS DE UMA NOVA ATITUDE!!!!! Precisamos de uma reação, entender o pecado, tratar sério com o pecado, despertar para uma realidade espiritual que muitas vezes fazemos questão de não enxergar, e então, nos livrarmos das cadeias que nos amarram, que impedem o poder do Espírito Santo de fluir em nossas vidas.
  Este é um convite para uma RENOVAÇÃO,  de mente , de coração, de vida. Que este voto faça  começar um novo tempo em nossas vidas e em nossa Igreja!!!!! 

                                                                         Rev. Luiz Gustavo Castilho.

Afirmações para o Reavivamento Pessoal

Algumas pessoas rejeitam a idéia de fazer votos, mas na Bíblia você en­contrará muitos grandes homens de Deus que foram dirigidos por alianças, pro­messas, votos e compromissos. O salmista não era avesso a fazer votos. "Os votos que fiz, eu os manterei, ó Deus", disse ele. "Render-te-ei ações de graça" (Sl 56.12).
Meu conselho nessa questão é que se você está realmente preocupado com seu avanço espiritual, a obtenção de novo poder, nova vida, nova alegria e novo reavivamento pes­soal dentro de seu coração, será bom fazer certos votos e empenhar-se por cumpri-los. Se você falhar, prostre-se em humilhação, arrependa-se e comece novamente, mas sem­pre leve em consideração os votos feitos. Eles irão ajudar a harmonizar seu coração com os vastos poderes que fluem do trono onde Cristo está assentado, à destra de Deus. O homem carnal rejeita a disciplina de tais compromissos. Ele diz: "Quero ser livre. Não quero ter qualquer voto sobre mim. Não creio nisso. Isso é legalismo". Bem, deixe-me apresentar o quadro de dois homens.
Um deles não fez voto algum. Ele não aceita qualquer responsabilidade desse tipo. Ele quer ser livre. E ele é livre, em certa me­dida, assim como um vagabundo é livre. O vagabundo é livre para sentar-se num banco de jardim de dia, dormir sobre um jornal à noite, ser posto para fora da cidade na manhã de quinta-feira e voltar e subir pelas escadas rangentes de alguma pensão na quinta à noi­te. Esse homem é livre, mas também é inútil. Ele apenas ocupa um lugar no mundo, cujo ar respira.
Examinemos agora outro homem, talvez um presidente, ou primeiro-ministro ou qual­quer grande homem que carrega sobre si o peso do governo. Homens assim não são livres. Porém, com o sacrifício de sua liberdade de­monstram poder. Caso insistam em ser livres, poderão sê-lo, mas apenas como o vagabundo. Escolheram, porém, estar amarrados. Há muitos vagabundos religiosos no mun­do que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de Deus em libertinagem pessoal. As grandes almas, entretanto, são aquelas que se aproximam reverentemente de Deus compreendendo que em sua carne não habita bem algum. E sabem que, sem a capacitação dada por Deus, quaisquer votos feitos seriam quebra­dos antes de o sol se pôr. Não obstante, visto que crêem em Deus, com reverência assu­mem certos votos sagrados. Esse é o caminho para o poder espiritual. Sendo assim, há cinco votos que tenho em mente, que será bom fazer e observar.
A.W. Tozer

BARNABÉ, UM HOMEM CHEIO DO ESPÍRITO SANTO E FÉ

   At 11:19-26

    
   Quem é um homem cheio do Espírito Santo? Segundo o texto de Atos dos Apóstolos 11.24, Barnabé foi um homem cheio do Espírito Santo e de fé. Poucas palavras são necessárias para nos dar conta disso. Embora o Cristianismo possua os seus doutores, e na história muitos se destacaram como Tomás de Aquino, Agostinho, Lutero, Calvino, John Knox, Richard Baxter e tantos outros que se fossem citados não caberiam aqui. Contudo, o que fez e o que faz o Cristianismo marchar avante, frente às milícias do inferno, crescendo e expandindo o Reino de Deus neste mundo, definitivamente não foi a ação dos doutores e teólogos na religião. O progresso do Evangelho nunca dependeu e nunca dependerá daquilo que está na mente dos intelectuais, ou no bolso dos afortunados, mas do que está no coração e na vida de homens cheios do Espírito Santo. O texto de Atos nos desafia a sermos como Barnabé, um homem cujo nome significa “Aquele que dá coragem”, e eu desejo sinceramente que seu exemplo seja um referencial para as nossas vidas, para a nossa igreja.
Este pequeno texto nos dá conta que três atitudes de Barnabé revelam o caráter de um homem cheio do Espírito Santo. 

1- SE ALEGRA COM A GRAÇA DE DEUS: Barnabé foi enviado pela igreja de Jerusalém para fazer um relatório da nova igreja que surgia (v.22), a primeira fora dos limites de Israel. Com certeza uma igreja de liturgia e costumes diferentes, mas Barnabé se alegrou porque ele reconheceu algo comum à fé cristã: A graça de Deus. Um homem cheio do Espírito pode ter muitos problemas e diferenças com a igreja, mas ele se alegra com a Graça de Deus.

2- MOTIVA PESSOAS A PERMANECEREM NO SENHOR: Um homem cheio do Espírito Santo, não fica fazendo intrigas e comentários que só trazem polêmicas e divisão, mas motiva com seu testemunho os crente a permanecerem no Senhor, com firmeza de coração (v.23).

3- LEVA NOVAS PESSOAS AO SENHOR: A conduta de um homem cheio do Espírito Santo e de fé, naturalmente, fará muita gente se unir ao Senhor (v.24). Que o Senhor abençoe nossas vidas nos permitindo ser homens, mulheres, jovens, crianças, enfim, uma igreja cheia do Espírito Santo de Deus.

                                                                Rev. Luiz Gustavo Castilho.