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NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico

sexta-feira, 28 de outubro de 2016


REFORMA PROTESTANTE

UMA DATA PARA SE LEMBRAR

 

A Reforma Protestante do século XVI, foi sem dúvida um dos mais importantes eventos da Cristandade. Contudo, os efeitos da Reforma ultrapassaram os domínios religiosos e reverberaram na Ciência, nas artes, na política e na economia global. Analisar as implicações da Reforma não é uma tarefa fácil, pois ela aconteceu em um período em que a Igreja Católica possuía uma hegemonia absoluta no governo e cultura das nações mais importantes e influentes do mundo no século XVI. A influência do Catolicismo naquela época, em nada se assemelha à influência dos dias atuais. A igreja estabelecia reis e os depunha, determinava os limites da educação, da ciência, da medicina e das artes, e ainda era munida de força militar o que a tornava poderosa e temida. Seguir o cristianismo no século XVI não era uma questão de fé, mas de sobrevivência nas terras dominadas pelo clero romano.

Todo esse contexto, certamente amplifica, a importância e relevância da Reforma, afinal ela pois em cheque e mudou o rumo da maior potência institucional do mundo naquele tempo. Mas a verdade, é que no dia 31 de outubro de 1517 quando Martinho Lutero assumiu publicamente seu protesto na Alemanha, de maneira nenhuma seria possível equacionar ou premeditar o efeito dominó que aconteceria na economia, na cultura e na política mundial. Entretanto, uma das consequências foi premeditada, intencional e avidamente desejada, um retorno incondicional às Sagradas Escrituras. Um possível resumo das 95 teses de Lutero poderia ser: Deixe a Palavra de Deus guiar a Igreja!

Certamente, a Reforma iniciada com Lutero deixa um importante legado a ser lembrado. A Igreja de Cristo tem como seu maior inimigo a sua liderança e sua membresia, que se deixam guiar por suas próprias vontades e verdades. Desconhecem as Escrituras e as desprezam, de maneira que rumam para um precipício. Nessa caminhada às cegas, a igreja se torna vulnerável a qualquer inimigo externo. Mas quando a Igreja marcha do compasso do Evangelho, olhando firmemente para o autor e consumador da fé, quando ela tem coragem de colocar a sua vontade no altar do sacrifício que se encontra aos pés da Cruz de Cristo. Quando a Igreja tem a inteligência espiritual de se deixar levar pela vontade do Nosso Senhor, revelada em sua Palavra, nenhum inimigo poderá suportá-la ou pará-la. Nenhum sofrimento impedirá sua vitória!

Lembrar da Reforma cerimonialmente é tradicionalismo morto e enfadonho. Fazer uma análise crítica e uma aplicação de princípios às nossas vidas e igrejas, talvez seja a única forma de frear essa putrefação do Evangelho que transforma a igreja em uma caricatura religiosa, distante do retrato real que Cristo pintou com seu próprio sangue. #porumanovareforma

                                                                                            Rev. LG

 

                                                                                                                                

sexta-feira, 21 de outubro de 2016


EU SÓ QUERO QUE MEU FILHO SEJA FELIZ!

 

“Qual pai, dentre vós, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? (Lucas 11.11)

 

Essa é bem a nossa natureza: querer ver os nossos filhos felizes! Somente pais com neuropatologias, ou seja, só gente doente da cabeça e do coração, não quer o bem de seus filhos. Entretanto, a felicidade dos nossos filhos tem sido negociada com uma moeda de alto risco. Um aspecto comum à essa geração, é ver o esforço para tornar nossos filhos mais felizes se convertendo em um processo gradativo de enfraquecimento integral do ser. Muitos pais trazem um sentimento legítimo e generoso como parâmetro de criação: “quero dar para os meus filhos o que meu pai não pôde me dar.” Pois bem, negligenciamos aqui um importante fato, o que seu pai não pôde te dar, possivelmente fez com que você alcançasse o que que você alcançou, ou se tornasse o que você se tornou.

Minha intenção aqui não é dizer que você não deve dar tudo de bom para os seus filhos, mas sim te alertar para a maneira que você dá o melhor para eles. Nossa generosidade não pode enfraquecer nossos filhos. Nossa proteção não pode impedi-los de aprender a se defender sozinhos. Nossa fé não pode impedi-los de terem sua própria fé. A nossa garra não pode fazer com que nossos filhos descansem nela e a nossa força não pode impedir que eles aprendam a lutar por seus sonhos e propósitos.

Nossa maior referência de amor e paternidade é o próprio Deus. Contudo, em sua didática, nosso Pai Celestial nos ensina, a despeito de todas as bênçãos e herdades que recebemos dele, que nós precisamos crescer e amadurecer. Jesus pediu ao Pai que não nos tirasse desse mundo mal, mas que não fossemos destruídos nele. Paulo em Rm 5.3 nos diz que os problemas geram em nós PACIÊNCIA, EXPERIÊNCIA e ESPERANÇA. Uma das razões de vermos essa geração tão ansiosa, insegura e sem esperança, é que nós pais, em nome da felicidade de nossos filhos, não temos deixado eles conviverem com suas tribulações.

Para nossos filhos serem verdadeiramente felizes precisamos ensiná-los que SER é mais importante que TER. Precisamos encorajá-los a serem autônomos em sua fé e corajosos diante de seus medos e limites. Nossos filhos nunca saberão na pratica o que é resiliência, se não conhecerem de verdade o que é um problema. Nunca saberão o que é responsabilidade se não a colocarmos em suas costas e deixarmos caminhar. Precisamos aprender a não querer ensinar nossos filhos a voar. Não se ensina a voar, mas só direcionamos o vôo.   

Que Deus abençoe sua vida!!!!

                                                                                                   Rev.LG

sexta-feira, 14 de outubro de 2016


E O VENTO LEVOU...

 

            Antes de ministrar em uma das agradáveis reuniões da terceira idade da IPCNF, vi sobre a mesa da sala de uma querida irmã, uma caixa decorativa com o tema do famoso filme de Hollywood: GONE WITH THE WIND (E o vento levou). Minha mente e minha mensagem, foram então enriquecidas com uma preciosa ilustração inspirada pelo título do grande sucesso do cinema. Refletindo sobre o verso 7 do Salmo 28 onde Davi afirma:   “O Senhor é minha força e o meu escudo”, considerei sobre a alternância da “guerra da vida” onde com FORÇA atacamos e edificamos e com o ESCUDO nos defendemos de toda a sorte de ataques. O Senhor é a força que nos faz atacar e ir adiante, mas também Ele que é o nosso escudo no dia da tribulação, por isso Davi começa esse Salmo declarando: “A ti clamo, ó SENHOR, rocha minha.”

            Nossa vida, certamente é marcada por coisas, pessoas e circunstâncias que vem e que vão. Assim como o vento que traz e que leva tantas coisas em nossa vida. Nem sempre temos uma boa relação com a dialética dos “ventos” da nossa vida. Gastamos muito tempo considerando o que o VENTO LEVOU. Lamentamos, sofremos e tentamos contabilizar todo o prejuízo causado em nossas vidas por conta do vento que passou. Procuramos entrar debaixo do escudo do Senhor, para prantear e viver o luto do que foi levado por esse “vento”. Louvado seja o Senhor porque temos esse escudo.

            Entretanto, Davi nos afirma que o Senhor não é apenas escudo, mas ele é FORÇA! A força do Senhor não nos é dada para vivermos toda uma vida debaixo do escudo, mas para nos levantar e avançar a despeito dos nossos medos, incertezas e fraquezas. Devemos aprender que o mesmo vento que leva coisas preciosas de nossas vidas, traz consigo novas coisas que podem se tornar preciosas também. Eis ai o grande desafio da dialética dos ventos. As vezes passamos muito tempo colhendo frutos de uma árvore, nosso trabalho é colher. Algumas vezes o vento leva nossa árvore, mas traz consigo sementes, então nosso trabalho deve mudar, deixamos de colher para semear. As vezes passamos muito tempo adornando nossa casa, mas quando o vento leva a casa e traz consigo pedras, precisamos aprender a edificar novamente.

            Na verdade, precisamos aprender que ventos que levam, também trazem. A resiliência da vida consiste em olhar para o que o ventou trouxe e não o que ele levou. Que a força do Senhor te faça olhar o que tem chegado com o vento, e que no dia em que ele levar algo da sua vida, que você encontre escudo no Senhor!

                                                                                      BOA SEMANA!!!!!

 

                                                                                                    Rev. LG