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NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

APRENDA A DIZER ADEUS...

Esse ano acabou e não vai mais voltar, para alegria de uns e tristeza de outros. Então diga: Adeus 2017!!! Algumas coisas não deviam acabar, mas acabam. Se as coisas não acabassem seria pior, porque algumas coisas que desejamos ver acabadas, não acabariam nunca. Então melhor assim, guardemos as coisas boas que acabam na memória, e desfrutemos do alívio das coisas ruins que acabam também. Interessante é que nessa dicotomia, as coisas boas acabam nos entristecendo e as coisas ruins nos alegrando. O que na verdade é bom ou ruim? Enfim, aprenda a dizer adeus pra tudo, pois uma hora você vai precisar. Dizemos adeus de várias maneiras, com tristeza no falar, com indiferença no sentir e com determinação no agir, quando o adeus vira uma ordem de retirada. Da mesma maneira que esse ano passou, tudo passa nessa vida. Chega uma hora que você percebe isso com mais clareza, mais frieza, mais dureza e com mais tristeza. Pra tudo tem a hora do adeus, menos pra Deus.
Faça bem seu inventário, veja o que ficou no seu estoque e o que saiu. Planeje o que, e como vai entrar; da mesma forma o que, e como vai sair. Contudo, esteja preparado pra dizer: adeus!!! Quanto mais entendemos isso, menos sofremos, isso é uma verdade! Uma lição que podemos aprender para 2018 com o adeus, é controlar o seu oposto, o BEM-VINDO! Não podemos escolher para o que vamos dizer adeus em nossas vidas, mas podemos escolher para o que vamos dizer seja bem-vindo!
Uma pequena dica para o novo ano, não dê boas vindas a nada que não venha daquele pra quem você nunca vai dizer adeus. Feliz 2018, com Deus!!!

                                     Rev. Luiz Gustavo Castilho.


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A MANJEDOURA E O TRONO

Nossa cantata de natal nesse ano teve como tema o trono de Jesus. Mas não deveria ser a manjedoura? A relação desses dois lugares parece, a primeira vista, não ter nenhuma relação lógica. Mas olhando bem, considerar esses dois lugares pode ser uma reflexão muito proveitosa para as nossas vidas. Eu gostaria de pontuar algumas aplicações: 1- Jesus se digna a nascer em uma manjedoura, mas a sua última imagem que a Bíblia revela é assentado em um trono. Você não precisa se preocupar como sua vida com Jesus começa, mas sim como ela vai terminar, no trono reinando com Ele (Mt 19.28,29). 2- Essa relação nos ensina que o reinado de Jesus deve ser precedido por humildade. Só quem tiver a humildade de nascer de novo, de maneira simples, terá direito ao trono de glória do Senhor. 3- O trono eterno nos ensina a ver a verdadeira condição de Jesus. A manjedoura temporária, bem como a vida simples e morte sofrida tiveram um propósito específico: Você! A imagem de Jesus na manjedoura serve para nos lembrar o que ele foi capaz de fazer por nós. A imagem de Jesus no trono serve para nos lembrar quem ele é e onde ele está! Jesus não é mais uma criança impotente, incapaz de fazer qualquer coisa por você, mas ele é o Rei, assentado em um alto e sublime trono, capaz de mudar sua vida, sua história, e fazer infinitamente mais de tudo quanto pedimos ou pensamos (Ef 3.20). Que nesse natal a relação entre a manjedoura e o trono de Jesus tragam a sua mente um sentido de início e fim, de absoluto controle de Deus sobre tudo, nos dando assim o verdadeiro motivo para celebrar o nascimento do nosso Salvador!!!
                                                      
  UM FELIZ NATAL PARA TODOS!!!!

                                                                                                             
                                                                  Rev. LG

domingo, 3 de dezembro de 2017

ESPIRITUALIDADE NATALINA

            Estamos no Advento, período litúrgico de quatro semanas que antecedem o Natal. A data cristã mais comemorada, por cristãos e não cristãos. O Natal é uma data tão significativa que sensibiliza até quem não entende seu significado. O nascimento do Salvador contado por artistas, propagandas de televisão, por nossos teatros, corais e cultos natalinos comove até quem acha que não precisa de salvação. Porque isso? Por que o amor de Deus pelo homem, enviando seu filho ao mundo, pode não ser compreendido e aceito, mas não pode ser ignorado.
Entretanto, essa data tão especial pode gerar fenômenos negativos para o verdadeiro cristianismo. Um desses fenômenos eu chamo de espiritualidade natalina. Essa manifestação de “fé”, nasce com os apelos e programações do advento, dura com certo entusiasmo somente esse período e depois que passa, se desfaz como névoa ao prenúncio das festas subsequentes.
Espiritualidade é uma condição primordial do ser humano, ou ele tem ou não tem. Não dá pra ser espiritual no natal, ou na páscoa ou nos cultos dominicais. Não se vive temporadas espirituais, isso é outra coisa. Isso tem a ver com sua emoção, com sua cultura e com os hábitos que constroem a sua personalidade. Temos o desafio de como cristãos, desenvolver uma espiritualidade que durante todo tempo se alegra e se renova tanto no nascimento, como na morte e ressurreição de Jesus.
Dessa maneira podemos e devemos celebrar esse natal, não com uma “espiritualidade natalina eventual”, mas com a fé que nos constitui discípulos de Cristo. Uma fé que permanece em nossas vidas a despeito de nossas muitas falhas e limitações. Celebraremos, cantaremos e demonstraremos pra esse mundo que o Messias já nasceu. Não queremos sensibilizar o mundo com a estória de um menino pobre que cresceu e se transformou em um ícone de amor e bondade, mas com a história de um Deus todo poderoso que se rebaixou à condição de criatura, que se entregou para salvar e transformar a nossa própria história.
Que a nossa história pessoal nesse natal seja um canal para Jesus nascer em outras vidas e transformar muitas outras histórias!!!

Rev. LG

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

AO MENOS POR UM DOS MEUS OLHOS...

“Sansão clamou ao SENHOR e disse: SENHOR Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos.” (Jz 16.28)

            Esse versículo desafia de maneira frontal a natureza da nossa fé. Em contrapartida, ele deixa explicita, toda a nossa limitação em vivenciá-la. Sansão foi um grande Juiz de Deus em Israel. No fim de sua vida, já preso, humilhado e cego ele faz uma oração e pede força para o Senhor por mais uma última vez. Mas a motivação pela qual Sansão pede força é a mais réproba possível: Ele quer se vingar “ao menos por um de seus olhos”, que os filisteus haviam vazado. Sansão, na verdade, ora por vingança. E o pior... Deus ouve essa oração e lhe concede força novamente.
            E você acha que Deus consentiu com o sentimento de Sansão? Definitivamente não! Quando o Senhor lhe restaurou a força não foi a vontade do Juiz cego que foi satisfeita, mas a do próprio Deus. Quando aquelas colunas foram derrubadas e os príncipes filisteus foram mortos, o domínio da Filístia sobre Israel, que durou por muitos, anos chegou ao fim. Sansão foi usado por Deus, não pelas razões que ele esperava, mas pelo propósito que estava no coração do Eterno.
            Podemos aprender algumas lições aqui: 1- A vingança que Sansão buscava era a expressão de seu pecado, que o levou a vergonha e a morte. A graça manifesta e salvadora não o impediram de viver as consequências de seu pecado.  2- Sansão tinha uma visão absolutamente pequena em relação aos propósitos de Deus. Você jamais vai atingir os pensamentos de Deus a seu respeito. 3- Peça a Deus pra te usar sempre, ainda que você não compreenda o que Ele está fazendo. Queira simplesmente seu usado pelo Eterno. Tente enxergar isso com ao menos um de seus olhos...
                                                                                                 Tenha uma excelente semana!!!
                                                                                                                                                                                                                                                                                                Rev. LG
           

  

domingo, 4 de junho de 2017


UMA PERSPECTIVA DO CRISTIANISMO

A PARTIR DOS DOIS MALFEITORES

Lc 23.39-43

 

Creio absolutamente, que os fatos registrados em todo o corpo bíblico, possuem uma razão e um propósito que sempre vão compor algum tipo de mensagem para as nossas vidas. O que acontece é que muitas vezes não conseguimos ver a sublimidade e a riqueza desses fatos registrados.

A narrativa da crucificação, nos remete a um cenário incrível, que não foi montado por um mero acaso e seria um desperdicio não tentar interpretá-lo.


JESUS CRUCIFICADO ENTRE DOIS MALFEITORES, Um a esquerda e outro a direita v. 33

 

PODEMOS EXTRAIR ALGUMAS LIÇÕES PRÁTICAS:

 

1-    CRISTO NOS ENSINA A ESTAR ENTRE DOIS MUNDOS EM CONFLITO v.39,40

- Sua posição entre os malfeitores foi uma forma de nos preparar para uma vida de conflito entre “dois mundos”, representados pelos dois malfeitores.

-Cristo é a razão desse conflito entre os “dois mundos”.

- Nesse conflito todos somos malfeitores, as nossas perspectivas que mudam a história.

 

2-    UMA VIDA DE ARREPENDIMENTO NÃO CONSEGUE VER UMA VIDA DE PECADO SEM JESUS ESTAR NO MEIO v.41

- O ladrão arrependido não podia ver o pecado de seu comparsa sem ver Jesus entre eles. (Eles se conheciam).

-A visão do Cristo crucificado precisa mudar a visão que temos de nós mesmos e a visão que temos do mundo.

 

3-    ENTRE O CONFLITO DESSES DOIS MUNDOS JESUS NÃO FICA EM CIMA DO MURO v. 42,43

- Jesus não tem nenhuma palavra para o ladrão que blasfemava contra ele (Quem não crê em mim já está condenado)

-Jesus tem uma Palavra para o ladrão arrependido v.43 (Quem crer em mim ainda que morra viverá)


           Podemos chegar a conclusão de que este cenário não foi montado sem um propósito. Onde você está? Será que sua tristeza, sua mágoa ou sua ira, não tem te transformado nesse malfeitor blasfemador? Será que mesmo debaixo do teto da religião não temos perdido o nosso foco? Check sua vida, veja se Jesus está produzindo um conflito entre você e o mundo. Fique do lado dele e ele ficará do seu.

 

                                                                                                               Rev. LG

MINHA GRATIDÃO


Quero registrar aqui minha profunda gratidão por meus 10 anos de ordenação pastoral. No dia 02 de junho de 2007, Deus me deu a honra e o privilégio de me tornar pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Primeiro, minha gratidão ao autor da minha vida, o Eterno Deus. Aquele que me chamou das trevas para sua maravilhosa luz, e me chamou ainda, para pastorear uma pequena parte do seu grande rebanho. Nesses dez anos tive dúvidas de muitas coisas, e ainda as tenho. Contudo, nunca duvidei ou titubeei quanto a voz clara e alta que me chamou para estar onde estou. Não me tornei pastor por falta de opção profissional, ou porque não obtive êxito nos meus intentos. Somente aquele que me chamou sabe o tanto que deixei e como foi difícil dizer o meu SIM. Abracei o ministério porque ele me abraçou primeiro, porque me chamaram de pastor antes que de fato eu o fosse. Por isso amo o que eu faço e suporto o peso que SOMENTE quem é pastor conhece.

Segundo, minha Família que sempre esteve comigo em todo o tempo. Minha esposa que é uma sustentadora do meu ministério, não seria nada sem ela. Meus filhos que são minha grande motivação, filhos definitivamente, dão autoridade a um ministério pastoral. Meu filho João nasceu no dia da minha ordenação, completa hoje 6 anos.

Minha gratidão a Igreja Presbiteriana de Nova Friburgo, onde eu conheci a Jesus e minha vida foi absolutamente reestruturada. Foi aqui que fui chamado, foi ela que me enviou para a Congregação em São Geraldo, hoje minha amada Igreja Esperança, que me encorajou a dizer SIM para o ministério. Minha gratidão também a essa igreja querida que me ensinou na pratica o que é ser pastor. Mas tão logo voltei à Igreja Central onde ainda estou, e amo estar!

Foram 4 anos de seminário, seis meses de licenciatura e 10 anos de ordenação. Toda minha vida ministerial prestada a essa igreja (contando a congregação, e pouco mais de um ano como pastor titular da I.P. Esperança). Sei que poderia ter sido muito melhor! Sei Que errei muitas vezes e acertei tantas outras. 10 anos não é muito tempo, mas é tempo suficiente para aprender que nunca vamos agradar a todos (fomos chamados para agradar apenas um), que muitas oposições são grandes oportunidades para crescer, que os dias difíceis são o caminho mais curto para os braços do Pai, que o que aprendemos até aqui não se compara com o que ainda vamos aprender. 10 anos é tempo suficiente para certificar que seu chamado não foi um vento passageiro, que o ministério é uma corrida de perseverança e resistência, que não é dos fortes a vitória nem dos que correm melhor... Esse é um excelente tempo para renovar o valor da promessa: “Aquele que começou a boa obra é fiel para completá-la” Fp 1.6.

Minha gratidão a muitos da IPCNF que me viram chegar neófito e ainda sim por dois mandatos me aceitaram como seu pastor, minha gratidão ao meu pai na fé, Rev. Fernando Pereira Cabral, que viu meu ministério antes de mim mesmo, que me discipulou e tanto me ensinou. Ao Conselho dessa igreja, sem palavras para descrever minha profunda gratidão. Nada poderá apagar tudo que vivemos, assim sinceramente espero.  Estou pronto para continuar!!!

                                                                                   Rev. LG

quinta-feira, 4 de maio de 2017


O DEUS PRÓDIGO

 
            Começamos na última quinta-feira (06/04), nossa série O DEUS PRÓDIGO. Nossa introdução parte do princípio de compreender a ousadia do autor em intitular dessa maneira sua obra. Pródigo é um termo depreciativo, que significa gastador, esbanjador, administrador irresponsável. Compreendemos muito bem quando chamamos o filho mais novo de pródigo, pois seu histórico comprova isso. Mas como, e por que chamar Deus de Pródigo?  A resposta é simples, esse termo, uma vez aplicado a Deus, não lhe infere um valor negativo. Essa expressão lhe ressalta um maravilhoso atributo, seu infinito amor pelo homem pecador! Sim, Ele é pródigo, pois entregou seu Filho unigênito, seu Filho amado, o precioso Rei, em favor de pecadores incorrigíveis e sem merecimento. Gastou muito com quem não tinha valor. Não foi irresponsabilidade pois não existe prejuízo para Deus, uma vez que tudo é dEle e está abaixo dEle. Sua prodigalidade se manifesta a nós como amor infinito!

            A parábola do “Filho Pródigo”, não é meramente uma história de um filho que volta para casa. Jesus começa essa parábola assim: “Certo homem tinha dois Filhos” (Lc 15.11). Essa história então, é sobre um pai e dois filhos. Muitas interpretações dessa parábola, negligenciam a verdadeira mensagem da história, uma vez que há dois filhos, cada um representando uma maneira de permanecer alienado de Deus (Pai), e cada um representando modos de se buscar aceitação no Reino dos Céus.

            Nosso primeiro estudo também analisou o público original que ouviu essa mensagem, e entendemos que a natureza desse público não mudou atualmente, o que torna essa parábola uma mensagem viva e atual. Identificamos dois grupos: PRIMEIRO: “Publicanos e pecadores”. Esses homens e mulheres correspondem a figura do irmão mais novo. SEGUNDO: “Fariseus e mestres da lei”, Esse grupo de ouvintes corresponde a figura do irmão mais velho. Nos próximos estudos vamos nos aprofundar nesses grupos! Não fique de fora, participe dessa bênção!

                                                                               Rev. LG

 

 

A APOTEOSE DO CRISTIANISMO REVELADA NO PÃO E NO VINHO

            Somente Jesus, em sua capacidade de tornar simples as coisas mais complexas do mundo, poderia resumir em dois elementos culturalmente universais, a essência de toda a fé cristã. Sem dúvidas, podemos considerar o nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus, como a apoteose do cristianismo, ou seja, o momento de grande impacto e glória de seu ministério. Na ministração da última páscoa, o Senhor relacionou o pão com o seu corpo e o vinho com seu sangue. Esses elementos se tornariam designadores dos eventos que mudariam a história da humanidade. O pão simboliza o maná que desceu do céu, o sustento incomparável de nossa existência, o verbo que se fez carne e habitou no meio de nós. Entretanto, o pão partido é alusivo ao sofrimento que Jesus sentiu no seu próprio corpo. O sangue vertido, fez expiar os nossos pecados, nos livrando de todas as acusações de morte. Como olhar para o vinho e não lembrar disso? Como tomá-lo e não sentir o misto de uma angústia de morte e um alívio de vida servidos no mesmo cálice? Que Graça maravilhosa! Que mistério insondável! Somente Jesus...

            Contudo, esse sacramento tão simples, revela ainda algo extraordinário. Quando falamos em apoteose, devemos pensar em alguns estágios apoteóticos. O Primeiro foi o mais simples diante dos homens, presenciado por alguns pastores em Belém, e alguns magos do Oriente. O Segundo, sua morte e ressurreição. Esse já teve a grande Jerusalém como expectadora. Mas Jesus, na ministração da ceia, desafia nossa mente e nossa fé. Ele diz que o pão e o vinho serão tipologias dele até que ele venha. Ele vai voltar! O último ato da apoteose terá o mundo por testemunha, todo o olho verá e todo ouvido ouvirá, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é o Senhor. Nessa páscoa deixe o pão e o vinho contarem essa história ao seu coração!

                                                                                                          Rev. LG