Quem sou eu

Minha foto
NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018


PORTA QUE SE FECHA...
PORTA QUE SE ABRE...

Existe uma pedagogia extremamente simples, mas efetivamente poderosa na virada do ano. Nesses dias começamos a fazer o inventário de 2018, contabilizando e balanceando tudo o que foi bom e tudo que foi ruim. O que foi como queríamos, o que foi além e o que foi aquém. É inevitável que seja assim. Então, no dia 31 de dezembro eis que uma porta se põe diante de nossas vidas, não duas portas, apenas uma. Quando essa porta se abrir ela “dirá” duas coisas: “o ano de 2018 se findou!” e “Bem-vindo a 2019!” Esse abrir simboliza o fechamento desse ano, e quando a porta fechar simbolizará a abertura de um novo ciclo de nossas vidas, 2018 será passado e 2019 um presente.
O que há de pedagógico nisso? Não é da nossa natureza reconhecer portas com duplas funções, de alguma maneira vemos portas que se fecham apenas como portas que se fecham, e portas que se abrem apenas como portas que se abrem. Choramos e nos desesperamos diante de algumas portas que se fecharam em nossas vidas, e diante delas perdemos a esperança. Entretanto deveríamos compreender que a porta que se fechou, antes teve que se abrir para que você estivesse em uma outra condição. Como dizia uma antiga canção: “Portas que se fecham são iguais as que se abrem, se abertas ou fechadas por Deus!” Assim como um ano que se encerra é automaticamente substituído por um ano que se inicia, os ciclos de nossas vidas que se encerram são automaticamente substituídos por outro ciclo que se inicia.
Novos ciclos são feitos da mesma matéria prima dos outros, são feitos de lutas, lágrimas, dificuldades e tribulações, mas também de sorrisos, prazeres, momentos de felicidade, vitórias e celebrações. Não deixe seu coração do outro lado da porta, traga ele para o novo ciclo, com suas dores e pesares, mas com a esperança e a coragem. Erga sua cabeça, eleve seus olhos para os montes e busque no Senhor a GARRA para fazer de 2019 um ano extraordinário! Lembre-se: O que não te mata te torna mais forte!!! Precisamos ser fortes!!!

                                                                                                                             FELIZ 2019!!!!
                                                                                         Rev. LG


quinta-feira, 20 de dezembro de 2018



A LUZ DO NATAL

 “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.” (Is 9.2)

            O Natal que o mundo comemora em dezembro, possui muitos ícones e símbolos, alguns possuem alguma relação com o natal cristão, outros passam muito longe de significar qualquer coisa, que tenha a ver com o nascimento de Jesus. Entretanto um dos elementos que mais caracteriza essa época são as luzes que enfeitam as ruas, as praças, as casas e se espalham por toda a cidade, são as LUZES DE NATAL!
            Isaías entregou sua mensagem profética aproximadamente em 700 a.c., seu Livro é conhecido como o Evangelho do Antigo Testamento, e no capítulo nove ele faz uma conhecida profecia messiânica. Isaías apresenta o nascimento de Jesus como uma poderosa Luz que nasce em meio a densas trevas. No Evangelho de Lucas, quando os pastores que estavam na escuridão do campo receberam o anuncio do nascimento do Messias, através de uma brilhante e poderosa luz que envolvia os anjos. Contudo, por mais que a cidade se apresente cada vez mais iluminada, essa luzes não conseguem desfazer as trevas do pecado que tenazmente nos assedia. Experimentamos a mais profunda escuridão em meio a um espetáculo de luzes e cores, que nos cegam cada vez mais, à medida que roubam o lugar e a função da verdadeira luz do Natal.
            A verdadeira luz do Natal, não deveria resplandecer de árvores, postes, vitrines, ou jardins iluminados, mas sim de vidas impactadas pela LUZ transformadora do Evangelho do Nosso Senhor Jesus. Desejo que você nesse Natal seja iluminado por essa maravilhosa luz e Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16)

                                                                            Feliz Natal!!!!

                                                                                                                                           Rev. LG

quinta-feira, 27 de setembro de 2018



ELEITOR CALVINISTA 

Um dia desses me vi angustiado pensando nos desdobramentos e possíveis configurações do governo do Brasil, ameacei desanimar e desesperar, ai me lembrei que sou calvinista, imediatamente meu coração encontrou paz! Ser calvinista não anula meu exercício de analisar o cenário político e com minha cosmovisão sociológica, filosófica, religiosa e pessoal, pretender um candidato mais adequado e votar nele com a legítima fé de que fiz a melhor escolha. Entretanto, ser calvinista consiste em reconhecer que minha cosmovisão nunca será suficiente para compreender os planos de Deus antes que eles sejam revelados. Ser calvinista consiste em crer que tudo que acontece, está rigorosamente dentro da vontade soberana de Deus. A história me encoraja a ser calvinista e crer assim:
            - Depois do Pentecostes a evangelização tomou uma proporção que parecia que nada poderia frear o movimento, haviam mais de cinco mil convertidos. Mas depois da morte de Estevão, todos os cristãos foram dispersos, só ficaram os 12 apóstolos em Jerusalém (At 8:1-3). Tudo parecia perdido e Saulo assolava o povo de Deus. Porém, a dispersão estava no controle de Deus e os dispersos saíram pregando o evangelho por toda parte e Saulo o perseguidor, se converteu e virou o maior missionário do primeiro século. - Quando Paulo vivia o auge de seu ministério missionário ele foi preso. A prisão impediria o avanço desse propagador do Evangelho. Porém, a prisão estava no controle de Deus, Paulo escreveu “cartas” para aproveitar o seu tempo, essas cartas viajaram o mundo e nos orientam e inspiram até hoje! - Quando a igreja foi plantada em Roma ela foi duramente perseguida, cristãos eram mortos nas arenas e queimados vivos pelas ruas da capital. Porém, Deus estava no controle do Martírio, e este foi o combustível para o crescimento do Cristianismo até que Roma se rendesse a fé em Cristo!                - Quando Martinho Lutero iniciou a Reforma ele foi excluído, perseguido e ameaçado de morte. Tentaram calar e acabar com os protestantes. Porém Deus estava no controle da Reforma e ela se tornou um movimento transformador! - Quando o comunismo surgiu ele profetizou o fim do Cristianismo, um governo sem referência ou interferência religiosa. Porém, Deus estava no controle, o comunismo se esconde nos porões de um subsistência e a fé cristã nunca morrerá!
            Então, se o calvinismo tem como sua premissa confessional que Deus é Soberano, eu sei que todas as coisas estarão no controle dele. Eu só preciso confiar nele, esperar nele, me agradar dele, por que o mais ele fará! No dia das eleições eu coloco o meu voto nas urnas, mas minha esperança continua somente no Senhor!!!  Boa semana!!!

Luiz Gustavo, um eleitor calvinista.
            

quinta-feira, 16 de agosto de 2018


A PRIMAZIA DO INÚTIL


             Já parou para pensar quanta inutilidade está em primeiro plano em nossas vidas? É duro pensar que muitas coisas que ocupam o nosso tempo são perfeitamente inúteis. Gastamos tempo demais, dinheiro demais, saúde demais, construindo, organizando, ajuntando coisas que não servem pra nada. Bem que poderíamos inaugurar uma nova seção na Teologia Sistemática: A Teologia “anti-inutilidade”. A Bíblia preencheu muitas linhas advertindo o homem quanto ao perigo da primazia da inutilidade em sua vida. Salomão um dia viu o tanto que fez, e viu que muito não servia pra nada e disse: “vaidade, vaidade, é tudo vaidade, que proveito tem o homem de todo seu trabalho? (Ec 1.3) Mais difícil que viver uma vida inútil é chegar a essa conclusão. Talvez esse seja um dos pontos altos da sabedoria de Salomão... No salmo 127.2 ele diz: “inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeaste...”
 A raiz da inutilidade não está no que temos ou no que fazemos, mas naquilo que desejamos. Na verdade, infelizmente, nossa faculdade de amar está indevidamente relacionada com o desejo. Platão já havia percebido isso em sua filosofia quando diz que amamos o que desejamos, e o desejo dura até possuirmos o objeto do desejo, depois esse desejo desaparece junto com o amor . Então passa-se a amar e desejar outras coisas, e uma nova busca se inicia. Vivemos assim, enchendo nosso ego de ar e nossa esperança de sonhos que sempre se revelam generosamente inúteis quando se concretizam. Jesus vai além de Platão, e chama esses desejos de tesouros, e ensina: “não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra.” (Mt 6.19). Na terra existem ladrões, traças e ferrugens, especializadas em transformar tudo o que temos e o que somos em inutilidade. Entretanto, o ser humano tem o desejo como parte intrínseca de sua natureza, não temos a opção de não DESEJAR. Conhecedor dessa condição humana, Jesus redireciona o nosso desejo para o céu, “juntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam.” (Mt.6.20).
Jesus não tenta separar o desejo do coração, ele simplesmente reorienta o desejo dentro dele. O grande antídoto pra inutilidade é a consciência da prioridade, e Jesus apresenta essa consciência de maneira categórica no verso 33 do capítulo 6 de Mateus: “buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas. Não nos basta conhecer essa afirmação de Jesus, mas precisamos ter a coragem de fazer um inventário de tudo que temos acumulado ao longo de nossas vidas e decidir não permanecer com coisas que não servem ao Reino de Deus, com a confiante premissa de que se não serve para o Reino, não serve para mim!  Que Deus nos ajude!!!

Rev. LG   



sexta-feira, 10 de agosto de 2018


PAI PEQUENO, PAI GRANDE

      Acredito que um dos atributos mais grandiosos de um pai é se tornar pequeno diante de seus filhos. Um grande pai é um pai que se apequena a ponto de caber na vida e no universo de suas crianças. Deus é nosso maior exemplo de pai, porque mesmo sendo muito grande, consegue nos ver e nos amar em nossa pequenez.

      Para caber e entrar na vida de nossos filhos, não dá pra ser grande, não dá pra ser o que trabalhamos para ser. Quando olhamos nossos filhos de cima de nossa altivez e dos pedestais sociais e culturais que chegamos em nossas vidas, fatalmente seremos pequenos em significância e afeto para eles. A distância da qual eles nos olharão nos tornará pequenos, pois tudo que se vê de longe se torna pequeno. Entretanto, quando aprendermos o caminho de diminuirmos para olhar em seus olhos, diminuirmos para falar como eles falam e diminuir para acessar suas mentes e corações, então eles nos olharão de perto, e quem vê de perto, vê grande.

      Deus se fez homem e habitou no meio de nós. Quando ele se fez pequeno, o vimos de perto, e somente quando o vemos de perto (pequeno), podemos ter uma pequena ideia de como ele é grande. ASSIM, DEUS NOS ENSINA A SERMOS PAIS!!!

                                              FELIZ DIA DOS PAIS!!!

Rev. LG






quinta-feira, 12 de julho de 2018




A CAVERNA DOS SONHOS

Durante a Copa de 2018, onde as mais tradicionais seleções, representando todos os continentes, disputam os holofotes e o reconhecimento do milionário e glorioso mundo do futebol, alguém deliberadamente rouba o protagonismo do momento. Um time de meninos apatriados e refugiados na Tailândia (País sem nenhuma tradição no futebol), cujo o nome é Javalis Selvagens, certamente desconhecido no próprio bairro tailandês, consegue ofuscar o brilho da Croácia e da França na grande final. Que grande ironia! Mas porque ainda nos espantamos com o senso irônico e surpreendente da vida se ele sempre mostra a sua face? Se fizermos uma lista de fatos extraordinários que presenciamos ultimamente, a soma deles os classificaria como ordinários (mergulhador africano encontrado vivo no fundo do mar, criança chinesa aparada no colo ao cair de um prédio, sobreviventes da queda do avião da chapecoense, políticos corruptos inocentados na Lava Jato), o extraordinário acontece ordinariamente. Mas o resgate dos Javalis Selvagens e o técnico foi realmente incrível! Será o maior resgate... até o próximo (creia, a vida é surpreendente!).
Entretanto, esse artigo não tem como objetivo ressaltar o ousado, corajoso e eficaz plano de resgate do time, nem os milagres e os valores certamente destacados nessa história, isso eu deixo para o Google e as redes sociais, que fazem melhor do que eu. O que me salta aos olhos é a soberania de Deus em toda essa história. Ao fim, não é difícil chegar à conclusão que o maior milagre não foi sair da caverna e sim entrar. Entraram como meninos pobres, refugiados, sem pátria, sem presente e sem futuro. Saíram como celebridades globais, referências, exemplos, com propostas de educação, sustento, carreira profissional e um futuro. Não foi bom estar lá, mas a caverna do pesadelo virou a CAVERNA DOS SONHOS. Se fosse possível prever o resultado haveria uma fila interminável de pessoas, de todas as idades, querendo entrar nessa caverna. Mas não é assim que funciona, jamais alguém poderia elaborar um plano bem sucedido como esse... Somente Deus!
Mas o que eu posso aprender com isso? Na Bíblia CAVERNA, é lugar de sustento e restauração. Davi teve várias experiências na caverna, mas também Sansão, Josué, Elias. Foi em uma pequena caverna usada como túmulo que Jesus deu à humanidade a maior fonte de Esperança que podemos ter, a RESSURREIÇÃO. Então meu querido leitor, se você se encontra hoje em uma caverna, da vida, da alma, da emoção. Pense porque o Todo-Poderoso te colocou ai? Pense o que ele quer fazer na sua vida quando ele te tirar daí? Não é COMO? e nem POR QUE? Entramos nas cavernas que importa, mas sim como vamos sair. A base da Teologia Reformada é a Soberania de Deus, o verdadeiro poder original capaz de mover todos os poderes sobre a Terra. Creia na soberania do nosso Deus em sua via, “confia nEle e o mais Ele fará!” Deus abençoe sua vida!!!

Rev. LG

segunda-feira, 18 de junho de 2018



MATURIDADE PARA ESTAR 
NA CASA DO PAI
Lc 15.11-32

11 Continuou: Certo homem tinha dois filhos;

INTRODUÇÃO: A parábola do Filho Pródigo, ou melhor dizendo, a parábola dos dois filhos, é muito mais que uma metáfora que contém uma mensagem prática inserida em seu contexto. Estou certo de que essa parábola é um dossiê surpreendente, e minuciosamente preparada por Jesus para  nos ajudar a compreender a configuração e a natureza da igreja que ele chamou para se relacionar com Ele.
            
Para se compreender melhor essa parábola, qual a sua intenção, quem é o seu público alvo e onde Jesus quer chegar com essa história, eu preciso entender primariamente quem são os seus ouvintes originais (Lc 15.1,2). Esses ouvintes representam todos que se relacionam com Jesus em todos os tempos e todos os lugares: PERDIDOS RELIGIOSOS (fariseus e escribas) e PERDIDOS NÃO RELIGIOSOS (publicanos e pecadores).

            De tantas lições que podemos extrair dessa história, a que eu gostaria de explorar e intitular minha mensagem é: MATURIDADE PARA ESTAR NA CASA DO PAI.

1-    POR FALTA DE MATURIDADE SAIMOS DA CASA DO PAI (v.12,13)

ü Qual situação justificaria a atitude do filho mais novo?
ü Na verdade ele foi embora por falta de intimidade com o Pai.

2-    POR FALTA DE MATURIDADE FICAMOS INFELIZES NA CASA DO PAI (v.29)

ü Trabalho sem PRAZER e sem AMOR não é relacionamento e sim profissão. O Pai não te chama pra isso


3-    POR FALTA DE MATURIDADE VOLTAMOS DE MANEIRA ERRADA PRA CASA DO PAI (v.17-19)

ü Motivações erradas nos trazem de volta pra casa do Pai, e acabamos vivendo de maneira errada na casa dele.


4-    POR FALTA DE MATURIDADE NÃO CELEBRAMOS O BANQUETE DO PAI
 (v.25-28)

ü Na verdade queremos sempre que Deus faça o que queremos, e não estamos dispostos a fazer o que ele quer

CONCLUSÃO: Entender a relação de PAI E FILHO, requer de nós maturidade!

ü Precisamos saber que dependemos do Pai
ü Precisamos nos alegrar com a alegria do Pai
ü Precisamos saber que não somos os únicos amados do Pai
ü Precisamos ser desarmados pelo Pai v.20


REV. LG



segunda-feira, 21 de maio de 2018


ALCANÇANDO UM CORAÇÃO SÁBIO
SALMOS 90.12

“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio”

INTRODUÇÃO:  O coração sábio é uma das maiores riquezas que um homem pode ter, e Moisés no fim de sua vida sabia disso muito bem!
Foi o coração sábio de Moisés que não permitiu que ele acabasse seus dias no cativeiro da mediocridade e do auto esvaziamento existencial.
A ideia de Moisés não é simplesmente contar dias... Mas aprender com Deus como contá-los, segundo a vontade e a sabedoria Dele.

Por que contar os nossos dias, segundo os ensinos do Senhor, nos faz alcançar um coração sábio?

1-      DEUS NOS ENSINA QUE UM DIA DELE VALE MUITO MAIS DO QUE O NOSSO v.4
ü  Precisamos aprender a enxertar os dias de Deus nos nossos dias.

COMO VOCÊ PODE TRAZER OS DIAS DE DEUS PARA OS SEUS DIAS?

2-      NENHUM DE NOSSOS DIAS PODE SER APROVADO POR DEUS v.9
ü  Todos os nossos dias são reprovados diante de Deus, somente Jesus pode salvar cada dia da nossa vida.

ALGUM DOS SEUS DIAS PODEM SER APROVADOS DIANTE DE DEUS?
ENTÃO VOCÊ PRECISA URGENTEMENTE DE JESUS!

3-      QUANTO MAIS VIVEMOS MAIS PERTO CHEGAMOS DA MORTE v.10
ü  A medida que vivemos, ao invés de melhorar pioramos.
ü   Ao invés de nossos dias se encherem mais de vida, eles se aproximam mais da morte.

COMO VOCÊ ENXERGA O SEU ENVELHECIMENTO?
SUAS LIMITAÇÕES TORNAM SUA DEPENDENCIA DE DEUS MAIOR?

4-      O SENHOR É O ÚNICO QUE DÁ A VERDADEIRA RETRIBUIÇÃO PARA OS NOSSOS DIAS v. 15
ü  Em Jesus todo o sofrimento de nossos dias se converterá em uma generosa retribuição.

VOCÊ CONSEGUE SE ALEGRAR COM ESSA RETRIBUIÇÃO ESPIRITUAL?


CONCLUSÃO: Contar os nossos dias em Deus é a forma mais poderosa para:
1-)  Alcançar maturidade (passamos a ter a mente de Cristo) .
2-) Lidar com os dramas mais complexos das nossas vidas.
3-) Encher nossa vida com a Esperança viva (Jesus é a personificação da esperança).


Rev. LG









terça-feira, 1 de maio de 2018


VENCENDO OS NOSSOS MEDOS
2 TIMÓTEO 1.6-13

O apóstolo Paulo escreve para Timóteo, seu filho na fé, a fim de encorajá-lo a prosseguir, a perseverar, em seu ministério, a guardar com fidelidade e com ousadia sua vida cristã. Timóteo era um jovem pastor, serviu como cooperador e representante de Paulo em algumas igrejas entre elas as de Corinto, Filipos e Éfeso. Mas o que percebemos no texto é que Timóteo aparentava ter um espírito temeroso, e vemos também esta preocupação de Paulo com Timóteo, quando ele escreve para os coríntios ( 1 Co 16.10-11 ) e pede a estes que recebam Timóteo de maneira com que ele se sinta a vontade. Talvez este temor seja  sua pouca idade ou por sua falta de vivência, algo muito comum entre os jovens. Mas uma coisa que devemos perceber e entender é que somente as coisas difíceis, as coisas complicadas, os grandes desafios nos causam temor, nos fazem tremer. Isto é algo natural do ser humano, e o que faz a grande diferença nestas situações é aquilo que você carrega dentro de si, e Paulo em sua sabedoria cuida de Timóteo: “Te admoesto que reavives o Dom que há em ti” . Paulo encoraja a Timóteo dizendo : “Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”.

Podemos meditar de maneira breve neste conselho de Paulo, e pensar como ele pode nos ajudar a vencer os nossos medos.

1-      VENCEMOS NOSSOS MEDOS COM ESPÍRITO DE PODER.

Quantas vezes estamos mediante a situações difíceis em nossas vidas e parece que ficamos sem força para agir, para revidar os ataques que sofremos todos os dias. Ficamos inertes como uma estátua, vendo nossa casa, nossa família, nosso trabalho, nossa fé sendo destruída aos poucos, e não fazemos nada. Nos falta poder para reagir, ficamos fracos. Mas glória a Deus que o próprio Paulo é quem nos diz:
“ Que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza, me gloriarei nas fraquezas para que o poder de Deus repouse sobre mim.” “e não me envergonho do evangelho par que ele é poder de Deus”.

Nós precisamos viver com poder de Deus, mas para isso precisamos viver com Deus Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo.”


2-      VENCENDO O MEDO COM O ESPÍRITO DE AMOR 

O amor é o caminho sobremodo excelente, Paulo vivia com poder de Deus em sua vida, mas foi o seu amor que permitiu que ele cuidasse de Timóteo. Assim como uma criança como medo, perde o medo quando está perto de alguém que é mais forte do que ela, chegue perto de pessoas que precisam vencer o medo, ajude-a a caminhar, até que ela possa caminhar sozinha. Pedro teve medo quando Jesus foi preso, mas Jesus cuidou daquele homem, até que ele pudesse andar sozinho, e depois ele pode cuidar de muitos outros. 1Jo 4-18 diz, “No amor não existe medo, o perfeito amor lança fora o medo”. Somente Deus tem o perfeito amor, leve o amor de Deus para quem tem medo, e se você que está aqui hoje, e vive atormentado por algum medo, receba o amor de Deus em seu coração em nome de Jesus.

3-      VENCENDO O MEDO COM ESPÍRITO DE MODERAÇÃO

Interessante que essa palavra moderação em grego significa, PENSAR SEGURAMENTE. Precisamos ter nossos pensamentos seguros, porém o inimigo trabalha afim lançar dúvidas e temores em seu coração, bem como uma aranha venenosa que injeta o veneno em sua vítima, para que ela fique paralisada e então ela poder devorá-la sem grandes dificuldades.
É triste vermos tantos jovens se perdendo no mundo do crime, das drogas das prostituições. Os drogados dizem que usam drogas para se sentirem livres, mas vivem escondidos com medo. “não podemos nos conformar com este século, mas precisamos ser transformados pela renovação da mente”, mentes firmes, pensamentos seguros. Pense assim pois você é mais que vencedor, “e nada pode te separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nem tribulação, nem angústia, e perseguição, nem fome ou nudez, nem perigo ou espada, em todas estas coisas somos mais que vencedores.”

CONCLUSÃO: Último conselho de Paulo, Fp 4.8 “finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento”
E a paz de Deus que excede todo entendimento guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.

                                                                                                                                      Rev. LG


terça-feira, 24 de abril de 2018

COMO SABER QUE CONHEÇO A JESUS
1Jo 2.3-6


3  Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.
4  Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
5  Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele:
6  aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.

Neste estudo seguiremos o pensamento de João na exposição de sua interpretação do evangelho em uma aplicação prática em nossa vida. Já vimos:


O PRÓLOGO (1.1-4)
A NOSSA COMUNHÃO: (1.5-7)
-COM DEUS
-COM OS HOMENS
A NOSSA CONDIÇÃO COMO PECADORES DIANTE DE DEUS (1.8-10)
A CONDIÇÃO DE DEUS DIANTE DOS NOSSOS PECADOS (2.1-2)
O TESTE DA NOSSA RELAÇÃO COM CRISTO (2.3-6)
O TESTE DO NOSSO AMOR (2.7-11)


Este título “como saber que conheço a Jesus”, tem sua razão em uma circunstância que a Igreja da Ásia Menor, pra quem João escreveu esta carta, estava vivenciando. Haviam uns falsos profetas naquela região que diziam possuir um conhecimento mais profundo de Deus e de Cristo do que eles. Esse grupo ainda existe hoje. O que João ensina para aquele povo é exatamente o que deve ser ensinada em nossas igrejas hoje.
Assim, João vai fazer sua apologia nos ensinando o seguinte:


1-A FORMA PELA QUAL SE CONHECE A CRISTO
3  Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.
PARA SE GUARDAR MANDAMENTOS É NECESSÁRIO PREIMEIRAMENTE: CONHECÊ-LOS.


2- O PERIGO DA CONTRADIÇÃO
4  Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.


MAIS UMA VEZ, A NECESSIDADE DA COERÊNCIA ENTRE O QUE SE DIZ E O QUE SE FAZ.



AQUELE QUE NÃO CONHECE O MANDAMENTO, NÃO GUARDA O MANDAMENTO. QUEM NÃO GUARDA O MANDAMENTO, NÃO CONHECE A CRISTO.



ESTA CONTRADIÇÃO PODE SER INCONSCIENTE, OU SEJA, COMETIDA POR PESSOAS QUE INCONSCIENTEMENTE ACHAM QUE CONHECEM A CRISTO.


3- O PERFIL DE QUEM CONHECE A CRISTO
5  Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus.

O CONHECIMENTO DE CRISTO CONSISTE EM UM PROCESSO.
(Pv 4.18;  2Co 3.18)



4- A PROVA FINAL DO CONHECIMENTO DE CRISTO
Nisto sabemos que estamos nele:
aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou


O CONHECIMENTO DE CRISTO, EXIGE DE NÓS UMA DEMONSTRAÇÃO NÃO APENAS DA TEORIA, MAS DA PRÁTICA.



A NOSSA PRÁTICA DE VIDA PRECISA REFLETIR CRISTO, CASO CONTRÁRIO NÃO O CONHECEMOS.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

A VISÃO DO TRONO DE DEUS NOS PREPARA PARA A TRIBULAÇÃO




https://m.youtube.com/watch?v=qk-z7le97Xo

A VISÃO DO TRONO NOS PREPARA
 PARA A TRIBULAÇÃO
Apocalipse 4


INTRODUÇÃO:  O capítulo 4 do Apocalipse inicia o segundo ciclo da visão de João. No primeiro ciclo João tem uma visão da igreja e de Jesus no meio dela. É uma visão que tem sua revelação na terra, onde a igreja está plantada. Até o capítulo 3 Jesus revela para João que Ele conhece muito bem a sua igreja, a partir do capítulo 5 Jesus passa a revelar o que a igreja enfrentará aqui na terra antes de sua volta, A TRIBULAÇÃO.
            Mas o capítulo 4 é uma preparação importantíssima para enfrentarmos essa tribulação. O que Jesus revela não é apenas uma visualização do futuro, mas um entendimento para não sermos destruídos nele.
            O que podemos aprender de tão importante em Apocalipse 4:



1-  A REVELAÇÃO DO CÉU É UM CONVITE AO DESAPEGO DA TERRA v.1,2

ü  João não vê uma porta aberta na terra, mas uma porta aberta no céu v.1
ü  Em Ap 1.10 João precisa apenas se virar para receber a visão, agora ele precisa subir a um lugar diferente.  Na primeira visão João contemplou a relação de Jesus com o presente da igreja, mas agora ele vai contemplar essa relação em uma perspectiva futura.
ü  A mensagem central desse capítulo é mostrar para noiva que Deus está no trono. Antes de revelar que, o mundo perseguirá a igreja (abertura dos sete selos) que Deus visitará o mundo com seu juízo (as sete trombetas) e antes do Juízo Final (as sete taças), é revelado que Deus está governando o mundo assentado em seu trono.
ü  O que João passa a enxergar agora não pode ser visto com olhos humanos, mas de maneira espiritual v.2

2- DEUS ESTÁ NO TRONO v.2-7

ü  João não descreve Deus, mas como ele é capaz de enxerga-lo em sua limitação.
ü  Jaspe (pura e cristalina)  e o sardônico (vermelho do juízo), representam a santidade e a justiça.
ü  O arco-íris representa a misericórdia no trono. Em Gênesis ele aparece depois da destruição, agora ele aparece antes. v.3
ü  Os relâmpagos e trovões testificam que no trono também está o Juízo de Deus. v.5
ü  O trono de Deus ainda é um trono de santidade e transparência. O verso 6 é uma contraposição a Isaías 57.20

3- A IGREJA TAMBÉM ESTARÁ NO TRONO DE DEUS v.4

ü  Os vinte quatro anciãos representam a igreja de Cristo remida e sentada no trono. Os vinte quatro turnos dos sacerdotes diante da arca, são aqui representados pela igreja, que no presente se divide mas no futuro será apenas uma.
ü  A igreja é aqui identificada por sua vestidura (branca) sua incumbência (juízes sentados no trono) e posição (coroas de vencedores). Todas essas identificações foram prometidas por Jesus às Igrejas.

4- A ADORAÇÃO DIANTE DO TRONO (v.6-8)

ü  Os quatro seres viventes representam todo o poder da totalidade da natureza. Como Deus se manifesta na sua criação. (o nobre, o forte o sábio e o rápido), Bloofield entende que representam Jesus como é descrito nos evangelhos (Mateus= Rei, Marcos=Servo, Lucas=Homem Perfeito, João=Aquele que veio e voltou para o céu).
ü  Willian Hendicksen acredita que esses seres viventes são os querubins ou serafins que servem a Deus diante do trono.
ü  Mas a igreja também adora diante do trono, retirando sua coroa e depositando diante do único que é digno.

CONCLUSÃO:
Para enfrentar nossas tribulações, precisamos trazer hoje para o nosso presente aquilo que o Senhor nos revelou para o nosso futuro. Precisamos aprender a olhar para o trono hoje e tirar as nossas coroas hoje. Precisamos nos desapegar da terra hoje e mira no céu hoje.


segunda-feira, 2 de abril de 2018


A TEOLOGIA DA PÁSCOA
Rm 8.1-11

INTRODUÇÃO:
 A Carta do apóstolo Paulo aos Romanos, é sem dúvida seu tratado teológico mais importante e a mais importante influência teológica do cristianismo. Se por um lado, podemos afirmar que os Evangelhos são a essência do pensamento cristão, por outro lado, podemos afirmar que as cartas doutrinárias são a aplicação prática desta essência na vida da Igreja.
Nessa carta, que muitos renomados teólogos concordam ser a mais importante, também muitos destacam a riqueza do capítulo 8. Um capítulo que nos dá conta de tantas verdades, desafios e uma dose generosa de esperança e a mais profunda certeza de que Deus está no controle de absolutamente tudo.
A Ressureição de Jesus não pode ser uma mera informação infantilizada ou minimizada pela cultura. Uma compreensão teológica nos ajuda a compreender melhor o lugar e o sentido da Páscoa em nossas vidas.
Neste breve estudo queremos destacar a implicação da teologia da páscoa cristã, ou seja a RESSURREIÇÃO, na vida prática de cada crente. Vejamos algumas considerações neste texto:
1-      A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É A CHAVE PARA TODA A ESPERANÇA FUTURA (v.1-4)
ü O verso 1 revela o fruto da ressurreição de Jesus em nossas vidas.
ü Se Jesus não tivesse ressuscitado ainda estaríamos cativos na lei do pecado descrita no capítulo 7, impedidos de experimentar o perdão de nossa condenação (8.1)
ü A Lei adoeceu por causa do pecado (v.3) por isso ela não pode resolver a guerra que vivemos com o pecado (Rm 7.14-23).
ü PRECISÁVAMOS DE ALGO EXTRAORDINÁRIO, CRISTO FEZ ISSO!!!

     2-   NOSSO TESTEMUNHO TESTIFICA A APLICAÇÃO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO EM NOSSAS VIDAS, OU NÃO... (v.5-9)

  ü  Nossa vida e nosso testemunho testificam se o benefício da ressurreição se aplicou em nossas vidas ou não (v.5.)
  ü  William Temple (arcebispo da Cantuária Séc. XX) afirmou sobre esse assunto: “Sua religião é o que você faz com sua solidão. Ou seja, onde quer que vá a sua mente com maior naturalidade e liberdade quando não há mais nada que a distraia. É para isso que você vive de fato. Eis a sua religião! “
  ü  Você em sua solidão, quando ninguém te vê,  cogita as coisas da carne ou as do Espírito?
  ü  Se você não se preocupa sinceramente com as coisas do Espírito, se não há guerra dentro de ti por causa do pecado, se você vive sem culpa e sem tristeza pelo seu pecado, pode começar a se preocupar com a falta da aplicação da ressurreição em sua vida.

      3-   O PROCESSO DA APLICAÇÃO DA RESSURREIÇÃO NA VIDA DO CRENTE (v.10,11)

    1- PRIMEIRO PASSO:
ü  O cristão “autêntico” (não deveria haver falso cristão) não é distinto pela “vida corporal”, mas pela “vida espiritual”( v.10). O nosso corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa justiça (imputada pela ressurreição).
ü  Então o cristão pode viver no pecado indiscriminadamente? De modo algum! (Rm 6.1; 12-14) Nossa carne vai inclinar para o pecado, mas o espírito vivificado pela justiça da ressurreição vai declarar guerra contra o pecado, e a despeito da natureza caída, essa guerra produzirá frutos morais e éticos em nossas vidas ( Esses frutos não nos salvam, mas testificam que fomos salvos)
2- SEGUNDO PASSO:
ü  Se o Espírito (com E maiúsculo) que ressuscitou Jesus, de fato habita em nós, depois de restaurar nossa condição espiritual, também irá vivificar o nosso corpo mortal (v.11).
ü  Então, a segunda aplicação da ressurreição de Cristo em nossas vidas é a GLORIFICAÇÃO (Rm 6.4,5). Seremos ressuscitados em Cristo no último dia. Até lá nos importa fazer guerra contra o pecado.

CONCLUSÃO:  Podemos concluir esse estudo compreendendo o seguinte:
1-      Se Cristo tivesse feito tudo o que fez mas não tivesse ressuscitado, tudo o que ele pregou e realizou não teria influência nenhuma em nossa vida. Sua ressurreição é a chave para nosso perdão e nossa salvação.
2-      A ressurreição nos livra da condenação final, mas não nos livra de nossa guerra contra o pecado. Na verdade Deus nos equipa e nos prepara através de sua Palavra e de seu Espírito para essa guerra.
3-      Mas no fim, que certamente virá, não seremos apenas igualados espiritualmente com Cristo, mas também experimentaremos como ele e por causa dele, a ressurreição.

Rev. Luiz Gustavo Castilho