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NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico

quinta-feira, 4 de maio de 2017


O DEUS PRÓDIGO

 
            Começamos na última quinta-feira (06/04), nossa série O DEUS PRÓDIGO. Nossa introdução parte do princípio de compreender a ousadia do autor em intitular dessa maneira sua obra. Pródigo é um termo depreciativo, que significa gastador, esbanjador, administrador irresponsável. Compreendemos muito bem quando chamamos o filho mais novo de pródigo, pois seu histórico comprova isso. Mas como, e por que chamar Deus de Pródigo?  A resposta é simples, esse termo, uma vez aplicado a Deus, não lhe infere um valor negativo. Essa expressão lhe ressalta um maravilhoso atributo, seu infinito amor pelo homem pecador! Sim, Ele é pródigo, pois entregou seu Filho unigênito, seu Filho amado, o precioso Rei, em favor de pecadores incorrigíveis e sem merecimento. Gastou muito com quem não tinha valor. Não foi irresponsabilidade pois não existe prejuízo para Deus, uma vez que tudo é dEle e está abaixo dEle. Sua prodigalidade se manifesta a nós como amor infinito!

            A parábola do “Filho Pródigo”, não é meramente uma história de um filho que volta para casa. Jesus começa essa parábola assim: “Certo homem tinha dois Filhos” (Lc 15.11). Essa história então, é sobre um pai e dois filhos. Muitas interpretações dessa parábola, negligenciam a verdadeira mensagem da história, uma vez que há dois filhos, cada um representando uma maneira de permanecer alienado de Deus (Pai), e cada um representando modos de se buscar aceitação no Reino dos Céus.

            Nosso primeiro estudo também analisou o público original que ouviu essa mensagem, e entendemos que a natureza desse público não mudou atualmente, o que torna essa parábola uma mensagem viva e atual. Identificamos dois grupos: PRIMEIRO: “Publicanos e pecadores”. Esses homens e mulheres correspondem a figura do irmão mais novo. SEGUNDO: “Fariseus e mestres da lei”, Esse grupo de ouvintes corresponde a figura do irmão mais velho. Nos próximos estudos vamos nos aprofundar nesses grupos! Não fique de fora, participe dessa bênção!

                                                                               Rev. LG

 

 

A APOTEOSE DO CRISTIANISMO REVELADA NO PÃO E NO VINHO

            Somente Jesus, em sua capacidade de tornar simples as coisas mais complexas do mundo, poderia resumir em dois elementos culturalmente universais, a essência de toda a fé cristã. Sem dúvidas, podemos considerar o nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus, como a apoteose do cristianismo, ou seja, o momento de grande impacto e glória de seu ministério. Na ministração da última páscoa, o Senhor relacionou o pão com o seu corpo e o vinho com seu sangue. Esses elementos se tornariam designadores dos eventos que mudariam a história da humanidade. O pão simboliza o maná que desceu do céu, o sustento incomparável de nossa existência, o verbo que se fez carne e habitou no meio de nós. Entretanto, o pão partido é alusivo ao sofrimento que Jesus sentiu no seu próprio corpo. O sangue vertido, fez expiar os nossos pecados, nos livrando de todas as acusações de morte. Como olhar para o vinho e não lembrar disso? Como tomá-lo e não sentir o misto de uma angústia de morte e um alívio de vida servidos no mesmo cálice? Que Graça maravilhosa! Que mistério insondável! Somente Jesus...

            Contudo, esse sacramento tão simples, revela ainda algo extraordinário. Quando falamos em apoteose, devemos pensar em alguns estágios apoteóticos. O Primeiro foi o mais simples diante dos homens, presenciado por alguns pastores em Belém, e alguns magos do Oriente. O Segundo, sua morte e ressurreição. Esse já teve a grande Jerusalém como expectadora. Mas Jesus, na ministração da ceia, desafia nossa mente e nossa fé. Ele diz que o pão e o vinho serão tipologias dele até que ele venha. Ele vai voltar! O último ato da apoteose terá o mundo por testemunha, todo o olho verá e todo ouvido ouvirá, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é o Senhor. Nessa páscoa deixe o pão e o vinho contarem essa história ao seu coração!

                                                                                                          Rev. LG