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NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico

sexta-feira, 29 de agosto de 2014


A IGREJA SOFREDORA x IGREJA QUE ACHA QUE SOFRE

Todas as lutas que passamos, as mais duras provações que vivemos em nosso cotidiano, não são capazes de nos tornar uma igreja realmente sofredora. Deus nos deu a oportunidade de viver em um país sem perseguição, onde há liberdade religiosa e até mesmo incentivos fiscais para se abrir e manter uma igreja. Somos muito abençoados! Não sabemos o que é ser preso, torturado, estuprado, decapitado, humilhado por causa da nossa fé. Nossas decepções são tão pequenas, tropeçamos em pedrinhas e muitos não conseguem levantar. Nossas reclamações são por que os cultos são longos demais, tipo de música, temas abordados, disputa de ministérios, não aceitação de liderança (mesmo que tenham sido impostos por Deus). Nossas igrejas confortáveis, nossos cultos recheados, todos os recursos de áudio e mídia, e o mais importante, pastores com um mínimo de conhecimento para ensinar a igreja, tudo isso não consegue satisfazer a igreja que acha que sofre. Em outros lugares, sem nenhum desses itens acima citados, cristãos ainda escolhem morrer e padecer por sua fé, e morrem satisfeitos. Eles sim, são muito abençoados!!! As vezes me sinto constrangido de orar pela igreja sofredora. Tecnicamente falando, acho que eles deveriam orar por nós, que temos tudo e nos envolvemos tão pouco. Será que precisaríamos de sofrimento de verdade para experimentarmos uma fé essencial, como no primeiro século? Ou deveríamos ser lavados por uma conscientização do significado real do cristianismo? Difícil falar sobre isso né? Mas pensa sobre isso amigo, pode não parecer, mas é importante!!!!  Boa Semana!!!!

                                                                                                                                             Rev. LG

sexta-feira, 22 de agosto de 2014


NAVEGAR É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISO...


Esta frase da obra de Fernando Pessoa (embora não seja de autoria dele) é uma genial alusão a expansão marítima portuguesa, que para aumentar o seu reino NECESSITAVA navegar. Mas as navegações eram perigosas e as rotas pouco conhecidas, o que tornava a vida IMPRECISA. Muito bem, por que isso está nessa pastoral? Essa semana li nas redes sociais uma frase que conseguiu sintetizar uma grande verdade da vida cristã: “Os barcos estão seguros no porto. Mas não é pra isso que os barcos são feitos.” Simples... Os barcos precisam navegar. A Igreja precisa navegar, sair dos seus portos seguros. Não fomos feitos para viver atracados a um cais, mas Deus nos resgatou da morte com um propósito.
O cristianismo é naturalmente expansivo e progressista (Jerusalém, Judéia, Galileia, Samaria e confins da Terra), não podemos estagnar nossas vidas  e ministérios, precisamos alcançar novos portos, ainda que isso custe a “aparente” instabilidade da nossa vida. Cristãos que não querem mudar, que não aceitam novos desafios, que não compreendem a necessidade de navegar, são como barcos festivos que promovem eventos na tranquilidade e segurança do porto, mas nunca zarpam ao mar desconhecido que guarda os maravilhosos e preciosos propósitos do Eterno Deus.
 Quando criança, nunca compreendi nas aulas de história como um pequeno país como Portugal conquistou um gigante como o Brasil, não fazia sentido. Hoje eu entendo... foi a coragem de deixar os seus portos e enfrentar a imprecisão da vida que fez dos portugueses os grandes conquistadores da idade média. Talvez sejamos pequenos hoje, mas se tivermos coragem de buscar a vontade de Deus fora dos nossos portos seguros, vamos conquistar gigantes nunca sonhados, vamos ser conquistadores de almas, e vamos aumentar o Reino do nosso Deus. Enfim, fazer o que fomos chamados para fazer. Eu já levantei minha âncora... Boa semana!!!!!

Rev. LG