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NOSSA VISÃO Ser para Nova Friburgo e região uma REFERÊNCIA na exposição das Sagradas Escrituras, no alcance de nossa geração, no acolhimento de pessoas em nosso meio e na prática de um cristianismo autêntico

terça-feira, 24 de abril de 2018

COMO SABER QUE CONHEÇO A JESUS
1Jo 2.3-6


3  Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.
4  Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
5  Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele:
6  aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.

Neste estudo seguiremos o pensamento de João na exposição de sua interpretação do evangelho em uma aplicação prática em nossa vida. Já vimos:


O PRÓLOGO (1.1-4)
A NOSSA COMUNHÃO: (1.5-7)
-COM DEUS
-COM OS HOMENS
A NOSSA CONDIÇÃO COMO PECADORES DIANTE DE DEUS (1.8-10)
A CONDIÇÃO DE DEUS DIANTE DOS NOSSOS PECADOS (2.1-2)
O TESTE DA NOSSA RELAÇÃO COM CRISTO (2.3-6)
O TESTE DO NOSSO AMOR (2.7-11)


Este título “como saber que conheço a Jesus”, tem sua razão em uma circunstância que a Igreja da Ásia Menor, pra quem João escreveu esta carta, estava vivenciando. Haviam uns falsos profetas naquela região que diziam possuir um conhecimento mais profundo de Deus e de Cristo do que eles. Esse grupo ainda existe hoje. O que João ensina para aquele povo é exatamente o que deve ser ensinada em nossas igrejas hoje.
Assim, João vai fazer sua apologia nos ensinando o seguinte:


1-A FORMA PELA QUAL SE CONHECE A CRISTO
3  Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.
PARA SE GUARDAR MANDAMENTOS É NECESSÁRIO PREIMEIRAMENTE: CONHECÊ-LOS.


2- O PERIGO DA CONTRADIÇÃO
4  Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.


MAIS UMA VEZ, A NECESSIDADE DA COERÊNCIA ENTRE O QUE SE DIZ E O QUE SE FAZ.



AQUELE QUE NÃO CONHECE O MANDAMENTO, NÃO GUARDA O MANDAMENTO. QUEM NÃO GUARDA O MANDAMENTO, NÃO CONHECE A CRISTO.



ESTA CONTRADIÇÃO PODE SER INCONSCIENTE, OU SEJA, COMETIDA POR PESSOAS QUE INCONSCIENTEMENTE ACHAM QUE CONHECEM A CRISTO.


3- O PERFIL DE QUEM CONHECE A CRISTO
5  Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus.

O CONHECIMENTO DE CRISTO CONSISTE EM UM PROCESSO.
(Pv 4.18;  2Co 3.18)



4- A PROVA FINAL DO CONHECIMENTO DE CRISTO
Nisto sabemos que estamos nele:
aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou


O CONHECIMENTO DE CRISTO, EXIGE DE NÓS UMA DEMONSTRAÇÃO NÃO APENAS DA TEORIA, MAS DA PRÁTICA.



A NOSSA PRÁTICA DE VIDA PRECISA REFLETIR CRISTO, CASO CONTRÁRIO NÃO O CONHECEMOS.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

A VISÃO DO TRONO DE DEUS NOS PREPARA PARA A TRIBULAÇÃO




https://m.youtube.com/watch?v=qk-z7le97Xo

A VISÃO DO TRONO NOS PREPARA
 PARA A TRIBULAÇÃO
Apocalipse 4


INTRODUÇÃO:  O capítulo 4 do Apocalipse inicia o segundo ciclo da visão de João. No primeiro ciclo João tem uma visão da igreja e de Jesus no meio dela. É uma visão que tem sua revelação na terra, onde a igreja está plantada. Até o capítulo 3 Jesus revela para João que Ele conhece muito bem a sua igreja, a partir do capítulo 5 Jesus passa a revelar o que a igreja enfrentará aqui na terra antes de sua volta, A TRIBULAÇÃO.
            Mas o capítulo 4 é uma preparação importantíssima para enfrentarmos essa tribulação. O que Jesus revela não é apenas uma visualização do futuro, mas um entendimento para não sermos destruídos nele.
            O que podemos aprender de tão importante em Apocalipse 4:



1-  A REVELAÇÃO DO CÉU É UM CONVITE AO DESAPEGO DA TERRA v.1,2

ü  João não vê uma porta aberta na terra, mas uma porta aberta no céu v.1
ü  Em Ap 1.10 João precisa apenas se virar para receber a visão, agora ele precisa subir a um lugar diferente.  Na primeira visão João contemplou a relação de Jesus com o presente da igreja, mas agora ele vai contemplar essa relação em uma perspectiva futura.
ü  A mensagem central desse capítulo é mostrar para noiva que Deus está no trono. Antes de revelar que, o mundo perseguirá a igreja (abertura dos sete selos) que Deus visitará o mundo com seu juízo (as sete trombetas) e antes do Juízo Final (as sete taças), é revelado que Deus está governando o mundo assentado em seu trono.
ü  O que João passa a enxergar agora não pode ser visto com olhos humanos, mas de maneira espiritual v.2

2- DEUS ESTÁ NO TRONO v.2-7

ü  João não descreve Deus, mas como ele é capaz de enxerga-lo em sua limitação.
ü  Jaspe (pura e cristalina)  e o sardônico (vermelho do juízo), representam a santidade e a justiça.
ü  O arco-íris representa a misericórdia no trono. Em Gênesis ele aparece depois da destruição, agora ele aparece antes. v.3
ü  Os relâmpagos e trovões testificam que no trono também está o Juízo de Deus. v.5
ü  O trono de Deus ainda é um trono de santidade e transparência. O verso 6 é uma contraposição a Isaías 57.20

3- A IGREJA TAMBÉM ESTARÁ NO TRONO DE DEUS v.4

ü  Os vinte quatro anciãos representam a igreja de Cristo remida e sentada no trono. Os vinte quatro turnos dos sacerdotes diante da arca, são aqui representados pela igreja, que no presente se divide mas no futuro será apenas uma.
ü  A igreja é aqui identificada por sua vestidura (branca) sua incumbência (juízes sentados no trono) e posição (coroas de vencedores). Todas essas identificações foram prometidas por Jesus às Igrejas.

4- A ADORAÇÃO DIANTE DO TRONO (v.6-8)

ü  Os quatro seres viventes representam todo o poder da totalidade da natureza. Como Deus se manifesta na sua criação. (o nobre, o forte o sábio e o rápido), Bloofield entende que representam Jesus como é descrito nos evangelhos (Mateus= Rei, Marcos=Servo, Lucas=Homem Perfeito, João=Aquele que veio e voltou para o céu).
ü  Willian Hendicksen acredita que esses seres viventes são os querubins ou serafins que servem a Deus diante do trono.
ü  Mas a igreja também adora diante do trono, retirando sua coroa e depositando diante do único que é digno.

CONCLUSÃO:
Para enfrentar nossas tribulações, precisamos trazer hoje para o nosso presente aquilo que o Senhor nos revelou para o nosso futuro. Precisamos aprender a olhar para o trono hoje e tirar as nossas coroas hoje. Precisamos nos desapegar da terra hoje e mira no céu hoje.


segunda-feira, 2 de abril de 2018


A TEOLOGIA DA PÁSCOA
Rm 8.1-11

INTRODUÇÃO:
 A Carta do apóstolo Paulo aos Romanos, é sem dúvida seu tratado teológico mais importante e a mais importante influência teológica do cristianismo. Se por um lado, podemos afirmar que os Evangelhos são a essência do pensamento cristão, por outro lado, podemos afirmar que as cartas doutrinárias são a aplicação prática desta essência na vida da Igreja.
Nessa carta, que muitos renomados teólogos concordam ser a mais importante, também muitos destacam a riqueza do capítulo 8. Um capítulo que nos dá conta de tantas verdades, desafios e uma dose generosa de esperança e a mais profunda certeza de que Deus está no controle de absolutamente tudo.
A Ressureição de Jesus não pode ser uma mera informação infantilizada ou minimizada pela cultura. Uma compreensão teológica nos ajuda a compreender melhor o lugar e o sentido da Páscoa em nossas vidas.
Neste breve estudo queremos destacar a implicação da teologia da páscoa cristã, ou seja a RESSURREIÇÃO, na vida prática de cada crente. Vejamos algumas considerações neste texto:
1-      A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É A CHAVE PARA TODA A ESPERANÇA FUTURA (v.1-4)
ü O verso 1 revela o fruto da ressurreição de Jesus em nossas vidas.
ü Se Jesus não tivesse ressuscitado ainda estaríamos cativos na lei do pecado descrita no capítulo 7, impedidos de experimentar o perdão de nossa condenação (8.1)
ü A Lei adoeceu por causa do pecado (v.3) por isso ela não pode resolver a guerra que vivemos com o pecado (Rm 7.14-23).
ü PRECISÁVAMOS DE ALGO EXTRAORDINÁRIO, CRISTO FEZ ISSO!!!

     2-   NOSSO TESTEMUNHO TESTIFICA A APLICAÇÃO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO EM NOSSAS VIDAS, OU NÃO... (v.5-9)

  ü  Nossa vida e nosso testemunho testificam se o benefício da ressurreição se aplicou em nossas vidas ou não (v.5.)
  ü  William Temple (arcebispo da Cantuária Séc. XX) afirmou sobre esse assunto: “Sua religião é o que você faz com sua solidão. Ou seja, onde quer que vá a sua mente com maior naturalidade e liberdade quando não há mais nada que a distraia. É para isso que você vive de fato. Eis a sua religião! “
  ü  Você em sua solidão, quando ninguém te vê,  cogita as coisas da carne ou as do Espírito?
  ü  Se você não se preocupa sinceramente com as coisas do Espírito, se não há guerra dentro de ti por causa do pecado, se você vive sem culpa e sem tristeza pelo seu pecado, pode começar a se preocupar com a falta da aplicação da ressurreição em sua vida.

      3-   O PROCESSO DA APLICAÇÃO DA RESSURREIÇÃO NA VIDA DO CRENTE (v.10,11)

    1- PRIMEIRO PASSO:
ü  O cristão “autêntico” (não deveria haver falso cristão) não é distinto pela “vida corporal”, mas pela “vida espiritual”( v.10). O nosso corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa justiça (imputada pela ressurreição).
ü  Então o cristão pode viver no pecado indiscriminadamente? De modo algum! (Rm 6.1; 12-14) Nossa carne vai inclinar para o pecado, mas o espírito vivificado pela justiça da ressurreição vai declarar guerra contra o pecado, e a despeito da natureza caída, essa guerra produzirá frutos morais e éticos em nossas vidas ( Esses frutos não nos salvam, mas testificam que fomos salvos)
2- SEGUNDO PASSO:
ü  Se o Espírito (com E maiúsculo) que ressuscitou Jesus, de fato habita em nós, depois de restaurar nossa condição espiritual, também irá vivificar o nosso corpo mortal (v.11).
ü  Então, a segunda aplicação da ressurreição de Cristo em nossas vidas é a GLORIFICAÇÃO (Rm 6.4,5). Seremos ressuscitados em Cristo no último dia. Até lá nos importa fazer guerra contra o pecado.

CONCLUSÃO:  Podemos concluir esse estudo compreendendo o seguinte:
1-      Se Cristo tivesse feito tudo o que fez mas não tivesse ressuscitado, tudo o que ele pregou e realizou não teria influência nenhuma em nossa vida. Sua ressurreição é a chave para nosso perdão e nossa salvação.
2-      A ressurreição nos livra da condenação final, mas não nos livra de nossa guerra contra o pecado. Na verdade Deus nos equipa e nos prepara através de sua Palavra e de seu Espírito para essa guerra.
3-      Mas no fim, que certamente virá, não seremos apenas igualados espiritualmente com Cristo, mas também experimentaremos como ele e por causa dele, a ressurreição.

Rev. Luiz Gustavo Castilho